O rosto
(TOM FARIAS)
O rosto
O rosto com ângulo disposto, lembrando os seus cabelos negros, e o mito dos deuses que é tudo, num corpo morto.
A realidade morre sem ter quem fecundá-la na vida, metade bruta das nações.
Pai e filho, cavaleiros dos impérios infiéis.
Eterna chama que tem sua fama, cujo pó é carne.
O plantador murmurou em silêncio sem ver o trigo.
Pelo mar em teu leito Deus faz a história, teu nome um gênio que concebia, como Deus ao mundo. Cumpri contra o destino, tal fundo vivia.
Deu-me deus o seu frio vento, erguido em minha face, esta febre do alem.
Não fui alguém, minha loucura coube no meu cadáver mortal.
De pé submisso ao mundo, o homem sonha cumprir o seu império.
O seu sonho é ver as formas invisíveis do mistério divino.
A alma navega dividida, parte feita e parte no alto da cruz.
Diz o que me há na alma?
Uma flor?
Ou não sou merecedor?
O esforço que fiz deixou pequeno e imperfeito o oceano que ergue a alma para o alto do mundo.
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