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O Mistério do Filho Único
(Ana Catarina Pereira)

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O Mistério do Filho único
Caprichoso, mimado, egocêntricos… é interminável a lista de adjectivos quando falamos de filhos únicos. Mas serão estas características comuns a todas as crianças que crescem sem irmãos? Ao contrario do que possamos pensar, um filho único pode representar um maior desafio do que gerir uma família numerosa. O risco de criar um pequeno ditador existe, mas é contornável com bom senso e imposição de limites. Transformar o seu filho numa criança responsável, sociável e com uma auto-estima elevada só depende de si. Um filho único não tem necessariamente que ser um pequeno ditador, impertinente e intolerante. Tudo depende da educação e da relação que se estabelece entre pais e filhos. Talvez esse “filho único”, menino da mamã, apaparicado e sem responsabilidades, se possa considerar uma espécie de mito urbano. Para que a criança se sinta bem consigo própria é fundamental que os pais sejam dialogantes e envolventes. Assim, tente proporcionar ao seu filho um ambiente rico em estímulos e sentimentos positivos. Transmita-lhe valores e regras que o ajudam a crescer de forma equilibrada, responsável e aberta ao mundo e, sobretudo, não cometa exageros comuns da superprotecção. Imponha limites, mas conceda também alguma liberdade: tropeçar, cair, errar e voltar a erguer-se são contrariedades que fazem parte do crescimento.
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Os benefícios de ser filho único prendem-se essencialmente com a maior atenção e tempo recebidos por parte dos pais. Por seu lado, a principal desvantagem reside no isolamento em que a criança pode viver, caso os pais tenham vidas muito ocupadas. A criança que tem irmãos vive desde cedo a experiencia do ciúme e da partilha, uma vez que tem um «rival» face ao amor dos pais, enquanto o filho único concentra em si toda a atenção de ambos. A forma como um filho é desejado e criado não depende da quantidade ou inexistência de irmãos, mas da educação e relação que se estabelece com ele. APRENDER A DIVIVIR
Para os filhos únicos, a escola adquire um papel determinante em termos de socialização. Aqui vai conhecer outras crianças e adultos e viver uma situação radicalmente nova, no ponto de vista da experiencia de grupo e da não exclusividade da atenção do adulto.
Assim, a criança que não teve irmãos e não experienciou com eles a partilha e o ciúme, pode iniciar o seu processo de crescimento e perda de egocentrismo .



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