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AO FELIX
(finsito)

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A
UM AMIGO - SÊ FELIX



Escrevo
hoje o que ontem me ficou para este
amigo que se foi mas que não partiu

29
de Maio de 2007



Hoje
como habitualmente fui para o ginásio para cuidar do corpo e limpar a mente mas
não estava bem, comecei a fazer alguns exercícios, as maquinas estavam lá, o
corpo também, mas a cabeça não …voava por outros lados, as mãos suadas
apertavam com força os movimentos compassados do corpo mas não… não podia estar
ali, a tristeza chegava vestida de negro, pesada, cúmplice deste dia cinzento
de Inverno mal amado e penso num amigo que ontem se finou, jovem… e a revolta
no meu peito desfilava, eu não estava lá, precisava de algo escrever já que em
silêncio as minhas palavras se ficaram.





Senti
a revolta dos anos loucos da juventude dos atropelos cometidos, das danças
inebriantes das trocas inocentes, dos festivais de verão acabando em noites
sempre inacabadas e prontas a serem retomadas no próximo verão que chega como
se nada se tivesse passado, senti o peso duma jovem geração louca como todas
são, mas que viu amigos mais novos filhos de todas as mães caírem no desespero
acossado do desejo de alcançar o inatingível e acabar inevitavelmente perdidos,
dependentes da cura que não chega, dos horizontes cada vez mais pequenos, dos
amigos que fogem, das mãos que não nos apertam e fogem, dos abraços que não
pedimos mas sempre esperados, em cada dia as ilusões da juventude em vão
criadas são cúmplices das loucuras, ardendo em nossos corpos, irreparáveis.





A
um amigo que caminhou por todas as pedras destas calçadas que por elas caminhou
perdido e desesperado finalmente tendo descoberto que a vida tem que ser
respeitada, descobriu tarde essa lição que nos é ensinada por professor nenhum
mas em vão tardiamente respeitada.





Eras
amigo do amigo,

alegre
até dizer basta,

alegravas
a festa quando chegavas

mas
caíste nas teias de lamentos idos,

de
sorrisos perdidos,

de
sexos de acaso,

nas
aventuras sem sentido,

sonhos
jamais lembrados

outros
perdidos,

inocência
reclamada

duma
juventude desgarrada,

que
a tudo se pegava,

querendo
viver a vida a correr

pensando
que a vida é demasiada

mas
não pois a vida também se acaba,

maltratada
nas ruas

nos
becos perdidos escuros e sujos

das
vielas onde ninguém vai,

dos
bairros de lata,

dos
gritos alarmantes em cada esquina,

dos
policias sem farda,

perdidos,


o
sangue nas veias explodindo,

a
vida para o outro lado partindo,

mas
ficas lembrado como foste,

amigo,
alegre, honesto

e
terás direito ao teu descanso

renascendo
do outro lado

tal
Fénix que te dará vida

a
outros fogos resgatada

e
nesse outro lado

amigos
novos chegarão

para
contigo privar

e
companhia te farão

e
aí estaremos,

outros
corpos, noutras mentes

noutras
coisas transformados,

mas
sempre em alegria

e
contigo ao nosso lado.

















Revolta


Rodopio
de ventos loucos

Vida
a correr vivida

Em
cada noite perdida

Alucinante
juventude

De
festejos demasiados



Revolta

Marcando
teus medos

Vagueando
fugias

Sem
pensar se ficavas ou partias

Refém
dos teus segredos



Revolta


Nesse
corpo adormecido

Suave
de riso contido

Moras
aqui mesmo ao nosso lado

Teu
sorriso sempre lembrado



Revolta


Foste
louco bastante

Para
a vida colocares

Numa
roleta disparatada

De
viver tudo ou nada



Revolta

Ocasiões
de sonho recordadas

Para
sempre guardadas

Lembranças
boas iluminando

Teu
corpo em descanso



Revolta


A
tua madrugada acabou

A
vida fugiu da tua mão

O
dia nasce e já não v



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