Coração por um fio - Infarto agudo do miocárdio pode ser mais perigoso em idosos
(Andrea Guedes)
Devido ao envelhecimento do coração, as lesões no idoso podem ser mais sérias. Em um indivíduo jovem, muitas vezes apenas uma artéria é comprometida. Já em uma pessoa mais velha, o infarto pode ocorrer em mais de uma. Após os 70 anos, os sintomas de um ataque cardíaco são mais brandos, e muitas vezes podem ser confundidos com um leve mal-estar. Em casos assim, é preciso estar atento aos outros sintomas, que costumam ser tonteira, náusea, suor excessivo e falta de ar. A dor no peito é súbita e costuma decorrer de um esforço físico ou uma forte emoção. O período das 6h às 12h representar o de maior incidência de infarto. É comum as pessoas confundirem a pontada no peito com outros problemas A dor do infarto é muito intensa, e o doente tem a nítida sensação de que algo muito grave está ocorrendo. Em seguida, ela irradia para braços, costas, mandíbula e até mesmo para o estômago. Quando esses sintomas aparecem, é preciso lutar contra o tempo. Caso o infartado não possua meios de se dirigir a um pronto-socorro, lança-se mão de algumas medidas paliativas. Manter-se calmo, em uma posição confortável - levemente inclinada - e com as roupas desajustadas são procedimentos que podem ser tomados no momento do ataque. Algumas pessoas podem ter arritmia cardíaca durante a crise. Em casos desse tipo, ela deve procurar tossir e forçar a respiração. A tosse deve se profunda e prolongada, semelhante a de um forte ataque de tosse. As inspirações profundas levam o oxigênio aos pulmões e os movimentos de contração da tosse comprimem o coração e mantém o sangue circulando; desta maneira as vítimas de uma ataque cardíaco podem chegar ao hospital e sobreviver.
No hospital, é aplicado um trombolítico nas primeiras horas para "quebrar" os bloqueios da artéria. Com isso, o paciente sente-se aliviado da dor porque o medicamento auxilia na circulação sangüínea. Os grandes fatores de risco são fumo, obesidade, diabetes, hipertensão, níveis altos de colesterol, estresse, vida sedentária e/ou histórico pessoal ou familiar de doenças cardíacas. Uma dieta balanceada e a prática de exercícios físicos são as principais dicas para evitar doenças cardíacas.
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