Resumo de Bebê a bordo:de quem é a culpa?

Bebê a bordo: de quem é a culpa?Autora: Daniele Miguel da Silva Algum tempo atrás, o namoro era algo difícil de se conseguir, só acontecia na vigilância do pai.Gerar filhos era uma dádiva e feliz a família que possuía muitos.Hoje, porém, há um contraste muito grande, nossa realidade é bem diferente. Numa sociedade ocidental temos relacionamentos rápidos, crianças de dez anos namorando e números assustadores de mães solteiras. Segundo dados do IBGE com a Unicef, existem um vinculo entre a gravidez na adolescência, a pobreza e o nível educacional, quase metade das mães não completaram o 1° grau, no sudeste 12,3% com mais de 15 anos já e mãe, enquanto que nordeste essa porcentagem é de 13,6%. Algo assim é de deixar qualquer pessoa estarrecida.Para muitos, esse fato é conseqüente do não planejamento familiar, ou a pobreza em que a massa está submergida, talvez pela falta de instrução relacionada a sexualidade dos jovens, por ventura poderia ser a puberdade onde os hormônios estão a flor da pele e mudanças físicas e intelectuais acontecem. Ora , todos os fatores descritos formam um quadro complexo que desencadeia problemas sociais tão grandes como a gravidez na adolescência. A puberdade e um período critico na vida de cada pessoa, é onde se descobre sua sexualidade, porém nem todos os jovens sabem usá-la. Os meios de comunicação divulgam a dia todo cenas obscenas de atos sexuais, novelas que embora criticam a realidade, são imitadas pela maioria. Sem contar o numero de famílias desestruturadas, pais separados, abandono dos mesmos e ainda uma educação machista, ou mesmo nenhuma conversa formal entre pais e filhos sobre sexualidade e a rebeldia de muitos jovens para com seus pais, incluindo nisso, temos a pobreza que é a mãe de muitos brasileiros, onde as famílias não tem suporte para educar bem crianças que serão o futuro de nossa nação. Meninas com 8,9,10 anos entram no mercado da prostituição, vieram de lares desestruturados e logo serão mães, índices alarmantes são apresentados nas regiões Norte e Nordeste do Brasil entre as classes mais miseráveis da população.Moças de classe média que saem para se divertir na balada, onde muitas vezes os país nem sabem o lugar onde estão. Temos agora um número grande DST´s e a maioria são jovens, depois de muita diversão e irresponsabilidade,temos um fruto que não escolhe aonde nasce e por que surge. Adolescentes grávidas que na maioria praticam o aborto e outras que precocemente assumem a maternidade. Agora o preconceito aporta, pois os país nem todas as vezes aceitam as filhas, o pai provedor da criança não assume a responsabilidade e a jovem mãe fica a mercê com o bebê. Idéias formadas sem reflexão a respeito da gravidez são elaboradas. Julgam-se responsáveis os adolescentes,o governo, a pobreza, mas de quem é a culpa? A culpa é de todos. Dos responsáveis pois não educaram devidamente o jovem, não lhe perguntaram com quem andava, que lugares freqüentava, como era o caráter do namorado, os valores morais não foram impostos da devida forma. Os adolescentes que agem sem responsabilidade, se buscaram informações de métodos contraceptivos, por que não usaram? A falta de comunicação com os pais é a maior barreira e precisa ser derrubada. O governo que não colocou em ação o planejamento familiar para todos, por não haver na escola aula de sexualidade freqüentemente. A escola tem função, claro, de preparar os jovens para o vestibular, mas o primordial é preparar os mesmos para o vestibular da vida. As conseqüências são visíveis; famílias desestruturadas, violência e muito preconceito por parte da sociedade. Pois a juventude pode ou não ter culpa diretamente, contudo não deixam de serem jovens, com um futuro pela frente, juventude que pode ter amadurecido precocemente, porém tê

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