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FERROVIAS NO BRASIL
(Louis Thomas)

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FERROVIAS NO BRASIL

Louis Thomas

O Brasil foi um dos países pioneiros na implantação de ferrovias, no século XIX, iniciadas pelo Barão de Mauá, “O Empresário do Império”, e contando com o beneplácito do então Imperador Pedro II, além de capitais nacionais que se desviaram do escravagismo, já em franca decadência, aliados aos grupos ingleses que investiam ao redor do mundo milhões de libras esterlinas. Já que a Inglaterra era a grande produtora de locomotivas a vapor, trilhos, peças de reposição, estações pré-moldadas e outros equipamentos imprescindíveis para a operacionalização das ferrovias, seus tentáculos se espalharam pela Europa, Ásia e América Latina.

Alguns países, como a Índia e Argentina, na categoria dos menos desenvolvidos, se beneficiaram grandemente do apetite inglês pela implantação de ferrovias, além de outros em estágio econômico mais avançado, como países europeus, China, Japão e os Estados Unidos, também implantaram extensas malhas ferroviárias.

Ao longo dos anos certas nações foram investindo cada vez mais na melhoria e expansão de suas ferrovias, ao contrário do nosso País, que assistiu, impávido, ao sucateamento da malha ferroviária, pela pressão das companhias rodoviárias de transportes de passageiros e cargas, além das grandes empreiteiras especializadas na construção de rodovias pavimentadas, um nicho de obras públicas sempre crescentes e repleto de negócios nebulosos entre governantes e empreiteiros.

Em um país de dimensões continentais como o nosso, as ferrovias têm importante papel a desempenhar, pelo volume de transporte que podem deslocar, o barateamento dos custos, a economia de derivados de petróleo, a menor poluição ambiental, a redução de acidentes nas rodovias e menor conservação de nossas estradas pavimentadas, prolongando sua vida útil. Além de impulsionar uma indústria nacional de vagões e locomotivas, que já se encontra implantada, e que veio a sofrer reduções de encomendas ao longo dos anos, face à inércia governamental.

Uma abertura ao capital privado, com as PPP´s (Parcerias Público Privadas), permitindo que certos corredores de exportação de grãos sejam construídos e administrados pelos empresários, além de trechos de grande movimentação de pessoal e veículos (Rio - São Paulo; Campinas - São Paulo; São Paulo-Guarulhos, etc.) aliviando grandemente nossas rodovias congestionadas e proporcionando maior conforto aos usuários, tudo isso hoje é possível porque existem capitais ociosos ao redor do mundo com uma fome incrível de investimentos em obras civis e de rentabilidade garantida.

A aceleração da indústria ferroviária de máquinas e equipamentos também irá impulsionar a construção de corredores de transporte público nas cidades, como as linhas de metrô no subsolo e as de superfície, trazendo maior ganho na qualidade de vida das populações que habitam os grandes centros metropolitanos.

Investir nas ferrovias é uma das mais urgentes necessidades nacionais, para se recuperar o grande tempo perdido anteriormente.



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