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CARISMA Parte II
(Vera)

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Carisma: Parte II
Fala-se muito em carisma num ano eleitoral em que os eleitores escolhem um novo presidente, governadores, senadores e deputados. Fala-se que nenhum ex-presidente brasileiro tinha tanto carisma, a aura magnética que acompanhou alguns ex-ocupantes do posto. Getúlio Vargas tinha. Juscelino Kubitschek também.

O carisma como força de transformação histórica ainda é um tema que rende revelações interessantíssimas. A revista americana Administrative Science Quarterly publicou em janeiro de 2001 um artigo em que pesquisadores comparam o carisma dos presidentes americanos, de George Wahington a Ronald Reagan, com as realizações efetivas de cada um deles, a partir de um ranking em que 58 historiadores avaliam os feitos dos presidentes em dez quesitos. Liderados pela professora americana Cynthia Emrich, da Universidade Purdue, os especialistas criaram uma nota para o carisma e outra para a avaliação da "grandeza" dos chefes de Estado. "Não existe uma correlação direta entre carisma e grandes realizações", explica Cynthia Emrich. "Mas aqueles que conseguiram desenhar verbalmente para os eleitores o tipo de futuro para o qual desejavam guiar o País foram bem-sucedidos, tanto nas urnas, quanto no cargo."

O exemplo mais acabado desse casamento, segundo os pesquisadores, é Franklin Delano Roosevelt, eleito quatro vezes pelos americanos. A Roosevelt se atribui a façanha de ter tirado os Estados Unidos de sua pior recessão e de ter guiado o país com sucesso ao longo da II Guerra Mundial. Roosevelt teve nota máxima em carisma (2,5) e a segunda melhor nota em grandeza (5,78), quesito em que só perde para Abraham Lincoln (5,87). John Kennedy sai-se bem em ambos os critérios, embora seu carisma, segundo os historiadores, venha sendo demolido por revelações negativas desde seu assassinato, no auge, em 1963. "Uma medição do carisma de Kennedy em sua época o colocaria talvez na posição mais alta da tabela", diz Cynthia Emrich. Os presidentes mais carismáticos tendiam a usar em seus discursos expressões como "fronteira", "caminho", "clamor" e "sonho". Um célebre discurso feito em 1963 pelo líder americano dos direitos civis, Martin Luther King, em que ele diz: "Eu tenho um sonho..." ("I have a dream"). "Se Martin Luther King tivesse afirmado que possuía uma ''''idéia'''' e não um ''''sonho'''', sua fala teria sido esquecida", afirma Cynthia. No discurso, King referia-se a seu sonho de igualdade entre brancos e negros nos Estados Unidos.
Desde que Weber descobriu, classificou e explicou pela primeira vez o poder e os limites do que chamou de "carisma político", no começo do século passado, nunca essa característica humana foi tão estudada quanto agora. Weber foi o primeiro a dizer que Jesus Cristo e Napoleão tiraram quase toda sua força política do carisma.

Obs: Este artigo terá a III e última parte.



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