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Educação e desenvolvimento no Brasil
(Maria Gabriela Mellby)

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O desenvolvimento teve sua origem na linguagem biológica. São as transformações que um organismo sofre, e que são previsíveis. Este conceito permite que um observador constate a “normalidade” das transformações sofridas por um organismo qualquer. O uso do conceito de desenvolvimento, na ciência da sociedade, acarreta riscos enormes, embora não impeça de todo. O primeiro grande risco, é a suposição de que as sociedades sejam todas, como os organismos, diferenciados internamente segundo o princípio da unidade funcional, onde a contradição, se existe, é um acidente conjuntural superável pelos próprios órgãos. O segundo grande risco é a postulação de fases “naturais” pelas quais a sociedade tem, necessariamente de passar, eliminando-se a força das relações sociais como traçadora dos passos a serem percorridos. O terceiro grande risco, decorrente do segundo, é a suposição de que é possível separar sociedades ou pelo menos, padrões “normais” e “patológicos”. Mas evitando esses riscos principais, o conceito de desenvolvimento pode ser bastante útil ao estudo das transformações das sociedades. Com isso é possível a identificação de espécies de sociedades e formular as leis que regem as transformações em cada espécie (suas leis de desenvolvimento) e, também, as leis que presidem a passagem de uma espécie para outra. Desse modo é possível investigar o papel que as diversas dimensões sociais tem no processo de desenvolvimento”. No entanto a preocupação do autor não é a formulação teórica das leis do desenvolvimento, nem identificar, nele, as funções da educação; mas os estudos que tem sido atribuídos à educação para o desenvolvimento, no nível ideológico, investigando as (im) possibilidades práticas de sua efetivação. A educação é reconhecida como uma variável, política estratégica capaz de intensificar o crescimento da renda, produzindo a modernização e construindo uma sociedade justa. Compreendendo e analisando o referido livro, escrevo aqui minhas considerações: “O fenômeno mais espantoso do chamado milagre econômico brasileiro nos anos “70”, foi o crescimento sem educação. Essa mágica se esgotou. De agora em diante o crescimento econômico será movido a educação. A educação no Brasil se desenvolvia num ritmo bem lento, enquanto o crescimento econômico crescia espantosamente, isto é, na metade do século. Usamos nossos recursos naturais, centramos nosso crescimento em indústrias de grande porte, onde um “grupinho” bem educado dava conta de prover orientações para uma produção padronizada. Cada um aprendia a apertar seu parafuso. Milagrosamente dava certo. Esse sucesso inequívoco do Brasil, acabou reforçando uma idéia errada: a de que a educação não fosse assim tão fundamental nos processos de crescimento e desenvolvimento. Quem acreditava que sem boa educação não era possível o crescimento ficou paralisado, defendendo uma teoria que parecia derrotada na prática. Na verdade, o crescimento sem educação de qualidade para a maioria escondia uma fragilidade terrível: as imensas deformações regionais do nosso processo de ensino. Hoje, as empresas buscam a “Qualidade Total”, o processo que procura eliminar erros antes que eles ocorram e que se baseia no uso intensivo de computadores que fazem gráficos tabelas sem parar. A operação ficou tão complicada que para se encaixar nela produtivamente todos os operários precisam ter no mínimo o 2º grau completo. Quem vê os operários das montadoras de automóveis atuais não imagina a complexidade dos sistemas de controle e comunicação interna a que se submetem. Segundo grau completo é igualmente uma exigência para quem se candidata a uma vaga. Na cadeia produtiva, não há uma só fábrica operando sem ISO 9000. Essa sigla esta presente nas melhores indústrias do mundo, em critérios que vão de segurança do trabalho ao respeito ambiental. As pequenas empresas, justamente as que criam a maioria dos empregos no país, são tradicionais redutos dos menos letrados. A si



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