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Folha de Sao Paolo
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Comerciantes de beira de estrada ficam no prejuízo por causa de nova lei que proíbe a venda de bebidas alcóolicas. Está se colocando a culpa em quem não a tem. Ora, todo motorista que tenha passado por um processo de aprendizado, em auto escola ou não, e tenha feito testes para tirar sua carta de habilitação, tem a obrigação de saber que beber e dirigir é crime. Se um motorista, por uma atitude totalmente irresponsável, bebe algum tipo de bebida alcóolica e pega no volante pra dirigir, então que a justiça através da polícia aplique a Lei nele. Essa Lei deveria até ser mais rigorosa, chegar a ser considerado um crime inafiançável passivel de prisão, o motorista que fôsse comprovadamente pêgo ao vloante, após ter ingerido álcool e que fôsse efetivamente cumprida, sem se aplicar o famoso "jeitinho brasileiro". Não sei exatamente o que acontece com pessoas que cometem êsse tipo de crime, sei que a punição não é lá muito rigorosa, porque êles continuam acontecendo a toda hora.Urge, realmente que se tome uma providencia para acabar com isso. Agora, obrigar um comerciante, que emprega seu capital, paga seus impostos, dá emprêgos, cumpre suas obrigações comerciais a não vender um determinado produto, que pode ser comercializado por todo mundo, menos por êle, chega a parecer um pouco asurdo. Se o motorista estiver a fim de beber e não tiver o produto na beira da estrada, êle entra na primeira esquina e vai beber do mesmo jeito. A irresponsabilidade foi praticada e o comerciante ficou no prejuízo. Afinal, o outro comerciante alí atrás tem o produto para vender. Além do mais, estão se esquecendo que nem sempre o motorista está sozinho no carro. E se as outras pessoas que estão no carro desejarem beber? Por tudo isso, antes que essa lei caia no esquecimento, como tantas outras, há que se pensar melhor na sua aplicação, talvez intensificando mais a fiscalização a cada motorista, principalmente punindo o infrator com mais rigor, porque na verdade , êles é que são os alvos dessa questão e não os comerciantes, que estão sendo punidos préviamente por supostos crimes que outros poderão cometer.



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