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Comparação Durkhein, Max weber e karl Marx.
(Nei Silva)

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Durkhein era conservadorista do modo de exploração do capitalismo
Karl Marx como todos nós sabemos queria o sistema socialista
Marx Weber era neutro entre esses dois pensamentos.Destacam-se na obra de Durkheim as características atribuídas ao fato
social – a externalidade, que implica a independência ( e auto
suficiência ) do fato social em relação às consciências individuais, e
a coercitividade, uma vez que condiciona a vida das pessoas (apesar do
conflito que existe entre a individualidade e as imposições coletivas).
Trata-se o homem como portador de uma pseudo-autonomia. O fato social,
na sua definição, expressa a coerção que o meio exerce sobre os
“indivíduos perfeitamente inofensivos na maior parte do tempo”
(Durkheim, 1995: 05) .

Émile Durkheim propõe a passagem de uma sociedade mecânica – na qual o
indivíduo tem sua individualidade anulada em relação a coletividade,
ocasionando uma dependência que torna o homem um objeto à disposição da
sociedade – para uma sociedade orgânica – onde no exercício da prática
comum, resultante da especialização do trabalho, os indivíduos
conscientes de seu papel (função) recebem usos e práticas legitimados
pelo grupo (corporação) a que pertencem e deste modo há um jugo menor
tendo em vista o espaço disponível às partes (esfera de ação própria,
as personalidades). A presença da matriz positivista é claramente
observada na forma idealizada como o cenário social é colocado,
restando ao indivíduo adequar-se ao meio.

Ao contrário de Émile Durkheim, o homem está inserido em relações
contraditórias presentes na conflituosa sociedade – segundo Karl Marx.
Os conflitos que permeiam a sociedade resultam do processo de produção
onde aqueles que detêm os meios de produção se impõe através da
ideologia.

A divisão do trabalho promove no interior da sociedade o seu aspecto
heterogêneo caracterizado pelas relações estabelecidas entre grupos que
submetem ou são submetidos em prol do processo de produção que visa
atender à coletividade social. O modo como se desenvolve esse processo
de produção material ocasiona a valorização da acumulação do produto
(fonte de capital) em detrimento da qualidade de vida para todos
(burgueses e proletários).

Ao contrário de Durkheim e de Marx que restringem a análise das
relações de dominação a alguns aspectos, Max Weber através de um estudo
complexo sobre o assunto possibilita a compreensão do surgimento e
desenvolvimento do domínio que os homens impõe e submetem-se quando em
sociedade.

Weber destaca que as formas de dominação, caracterizadas pela violência
considerada legítima, ocorrem através de três vertentes básicas:
domínio tradicional, domínio carismático e domínio racional-legal.

O domínio tradicional é apresentado, segundo a perspectiva weberiana
como sendo “a autoridade do ''''ontem eterno'''', isto é dos mores
santificados pelo reconhecimento inimaginavelmente antigo e da
orientação habitual para o conformismo. É o domínio ''''tradicional''''
exercido pelo patriarca e pelo príncipe patrimonial de outrora” (Weber,
1982: 99).

Essa forma de dominação, estabelecida a partir do controle dos bens de
produção, impõe uma relação de dependência a qual os indivíduos
submetem-se visando à sobrevivência como destacou Karl Marx na Crítica
da Economia Política (Marx, 1982). A situação na qual um assalariado,
por exemplo, se encontra assegurará ao empresário capitalista o apoio
(obediência) necessário à administração exercida através da autoridade.
A obediência às imposições ocorre, portanto, segundo Weber, devido a
“recompensa material” (salários para o servidor público ou
subsistência, ainda que precária, no caso do escravo) e a “honraria
social” (a homenagem do Estado ao militar condecorado é um exemplo).



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