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F for Fake ( Verdades e Mentiras)Orson Welles – 1973Último filme dirigido pelo diretor, mostra com um sarcástico humor um grupo de falsificadores de arte, onde o centro das atenções é Elmyr de Hory biografado por Clifford, supostamente o mesmo autor da biografia do excêntrico milionário Howard Hughes, vivido nas grandes telas com excelência por Leonardo de Caprio.Ainda com relação ao tema central proposto por Orson Welles, até que ponto uma pintura falsificada com perfeição não deve ser considerada também uma obra de arte?Orson Welles, sempre foi considerado muito polêmico, desde seu casamento e separação com a famosa Rita Hayworth, que lhe transferiu fama, como o Sr. Hayworth muito mais do que por seu nome e seu talento.Ganhou fama internacionalmente, graças à sua grande “mentira” WAR OF WORDS onde segundo ele espalhou em seu programa de rádio que a Terra tinha sido invadida por alienígenas, tal notícia causou comoção geral nos EUA, fazendo com que os norte-americanos chegassem a beira da histeria coletiva.Voltando ao tema principal de F FOR FAKE, até que ponto as mentiras não são capazes de serem compreendidas e aceitas como verdades? Certamente essa é uma resposta com um fundo filosófico muito forte, porque a diversidade das culturas da humanidade podem trazer interpretações diversas para a civilização de um planeta, o que dirá de uma galaxia? Qual a verdadeira fronteira entre uma e outra? Até onde existe um limite de entendimento entre ambas? O que as conceitua? Há uma resposta verdadeira, ou será essa falsa?Estes conceitos são discutidos desde o aparecimento dos primeiros filósofos, que sempre a frente de sua época, não conseguiram desvendar a diversidade dos dois conceitos, como nós pobres mortais poderíamos acertar e aceitar os conceitos? Há limites para este tipo de relação?O certo é que condicionou-se que a verdade, é a consciência manifesta, é a essência da vida. É o princípio da moralidade podendo ser tratada como recompensa, ao contrário da mentira, que recebe como resposta, uma punição.A este conglomerado de idéias difusas, faço-lhes um convite, reflexão, essa é a única sugestão que posso dar no momento, e lembrá-los que não existem nem verdades nem mentiras absolutas, todas dependem exclusivamente do ponto de vista de quem as observa.

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