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Liberdade, Senhor e Escravo
(Aristóteles; Hegel)

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Comparação do conceito “Senhor e Escravo” em Aristóteles e Hegel. (Modos de Exposição, Teses Defendidas como justificativa, Definições compreendidas)
Em Aristóteles a propriedade é instrumento essencial para a vida, o escravo uma propriedade viva, a propriedade simplesmente de uso. Sendo a vida uso e não produção, eis porque o escravo só serve para facilitar o uso. A propriedade deve ser compreendia como parte, a parte se inclui no todo e ainda de um modo absoluto a qualquer coisa alem de si própria. O Senhor é dono do Escravo, mas dele não é parte essencial, o escravo ao contrário, não só é servo do Senhor, como ainda lhe pertence de um modo absoluto. O escravo é em si, e o que pode ser. Aquele que não se pertence mas pertence ao outro, é uma coisa possuída é um instrumento de uso, separado do corpo ao qual pertence por natureza, um ordena outro obedece. Há, na espécie humana, indivíduos tão inferiores a outros como o corpo é em relação a alma, são homens nos quais o emprego da força física é o melhor que deles se obtem e para ele é útil e justo viver na escravidão. Há escravos e homens livres pela própria obra da natureza; que esta distinção subsiste em alguns seres, sempre que igualmente pareça útil e justo para alguém se escravo, para outrem mandar. Pois é preciso que aquele obedeça e este ordene, segundo o seu direito natural, isto é, como uma autoridade absoluta. Em Hegel o processo de formação da consciência é a dialética do senhor e do escravo, uma imagem que ele faz da importância da relação como o outro na construção da identidade, nesta metáfora Hegel procura retratar o processo de constituição da identidade da consciência em sua luta pelo reconhecimento pelo outro, a outra consciência, só é como algo reconhecido. Na metáfora inicialmente uma consciência visa submeter a outra, ao apreende-la como objeto, porem precisa ser reconhecida pela outra, precisa considera-la como sujeito e não mais como objeto. Assim, a outra consciência é ao mesmo tempo sujeito e objeto, mas o outro é também uma consciência-de-si, um individuo se confronta com outro individuo, enquanto agir do Outro, cada um tende, pois, a morte do outro, a relação das duas consciências-de-si é determinada de tal modo que elas se provam a si mesmas e uma a outra através de uma luta de vida e morte, desta forma esta experiência se põem uma pura consciência-de-si e uma consciência que não é puramente para si, mas para um outro a qual a essência é a vida, ou o ser para um Outro. Uma é o senhor, a outra é o escravo.A relação é dialética, dependendo ele próprio de que o escravo o reconheça como senhor, são desiguais e opostos, assim o superior depende que o inferior o reconheça como superior, trata-se de um reconhecimento desigual. O senhor reconhece implicitamente o escravo como outra consciência, sabe que o escravo não apenas uma coisa e se dirige a ele como sujeito. A medida que o escravo trabalha interage com a natureza e encontra a si mesmo, chega assim a intuição do ser independente como intuição de si mesma, supera a sua condição de consciência submetida á do senhor, então o senhor se rebaixa a uma condição inferior, dialéticamente as posições se invertem, só ao atingir o saber absoluto a consciência será capaz do reconhecimento universal.



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