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O EROTISMO DE TODO DIA
(Lúcia Rosenberg)

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O EROTISMO DE TODO DIA
Existe algo em comum entre uma comida feita com muito capricho e sua música preferida, entre o cuidado com o próprio corpo e a aula mais apaixonante que você já assistiu, entre o abraço em seu melhor amigo e o seu primeiro beijo. A magia guardada em cada um desses gestos evoca um tipo especial de atração, aguça a curiosidade e renova o prazer de estar vivo. Tudo isso é trabalho de Eros, o deus grego do amor. Na mitologia, ele é filho de Afrodite, deusa da beleza com Marte, deus da guerra. Em sua forma infantil, ele é Cupido, a criança travessa que tem o poder de voar e flechar o coração dos apaixonados. E aqui, no mundo dos mortais, dizer que algo é erótico pois Eros está na raiz dessa palavra nos remete apenas ao prazer sexual e a amantes ardentes. Porém a força dele vai muito além e pode permear cada atitude do cotidiano. Aquilo que nos atrai, a comida, a mesa bem-posta, o papo gostoso dos amigos, um trabalho bem realizado, é regido pelo arquétipo de Eros, isto é, esse deus grego serve de referência para nomear um estado de ânimo especial, encantado, prazeroso. Ele habita aquilo que fazemos com paixão e cuidado com os detalhes , revela Lúcia Rosenberg, psicóloga, coordenadora de grupos de estudo de mitologia, de São Paulo. O deus do amor exige a presença de corpo, mente e coração para se instalar em nossas ações. Distração e ansiedade afugentam essa força erótica, inclusive na cama. A ansiedade descola as pessoas do momento presente, o que corrói a sensualidade no relacionamento sexual ou em qualquer outra atividade. Isso é fácil de ver: à medida que as imagens de mulheres nuas e cenas eróticas são banalizadas -- na TV, nos outdoors, na internet e que símbolos sexuais se multiplicam numa velocidade estonteante, surgem mais homens e mulheres com problemas de impotência e frigidez. Há cada vez mais dificuldade de se sentirem livres para amar, para estarem plenos na presença um do outro , percebe Lúcia.



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