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Blitz no Carnaval...
(Sandra Gàstón)

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Se são várias as versões sobre a origem da palavra Carnaval, trocadilho a parte, são também várias, inúmeras, muitas, historicamente inexplicáveis ou matematicamente incontáveis as tentativas de se beijar nessa festa. Ao som do axé, a tática dos rapazes é de se aglomerarem, fazerem um círculo em torno das garotas, impedindo-as de se mexerem, uma verdadeira blitz. As jovens agüentam as investidas, virando o rosto ou colocando a mão em frente à boca no momento em que os rapazes tentam agarrá-las. A insistência dos foliões dura eternos minutos, até a garota ou se desvencilhar ou não resistir e beijar... provavelmente nunca mais se reencontrarão... e os jovens seguem a disputa pela liderança no ranking da azaração carnavalesca - Quanto mais, melhor! A contabilidade da luxúria leva até a campeonatos. Em um deles – Troféu Monstro ou Canhão – os rapazes se dispõem a “pegar” as mulheres mais horrorosas do Carnaval. Já num dos blocos mais tradicionais de Salvador Os Filhos de Gandhy, todos os participantes são homens, vestem-se de branco e utilizam de seus acessórios, os famosos colares, em troca de beijos – “Um colar por um beijo”. Para os tímidos, bebidas como: Pega tchutchuca, Pega Todas ou Pega Toda Boa são feitas com ingredientes afrodisíacos, frutas típicas do Brasil e, é claro, muita... muita cachaça; a mistura traz a promessa de transformá-los em verdadeiros Dom Juan’s. Beijos... beijos... paixão fugaz... todos sedentos pelos lábios do prazer como se o ato devolvesse a vida, a felicidade. Que beijar é maravilhoso, todo mundo concorda. Porém é preciso ficar atento, já que algumas doenças podem ser transmitidas pelo beijo. A mononucleose, ou popularmente conhecida com Doença do Beijo, é transmitida pelo vírus Epstein-Barr (VEB) que atua sobre os linfócitos do indivíduo e, depois de um período de incubação de 30 a 45 dias, a pessoa pode ainda permanecer com vírus para sempre no organismo. Por apresentar alguns dos sintomas bem semelhantes é frequentemente confundida com a gripe ou outras doenças causadas por outros vírus e por essa razão fazer o diagnóstico preciso e buscar orientação médica são tão importantes. São eles, os sintomas: febre alta, dor de garganta e inchaço dos gânglios com dor durante a deglutição dos alimentos, tosse, dor nas articulações, cansaço, falta de apetite, dor de cabeça, calafrios, desconforto abdominal, vômitos, dores musculares, fadiga, inflamação do fígado e hipertrofia do baço. O paciente quando infectado recupera-se espontaneamente dentro de duas semanas - a infecção é controlada pelo próprio organismo, porém alguns doentes necessitam um prazo maior – até meses. Se a camisinha, como já se sabe, se tornou acessório obrigatório para quem quer aproveitar a festa de forma saudável; no caso da Doença do Beijo não há uma proteção efetiva contra o vírus... talvez o bom senso... Que tal considerar a qualidade do beijo e não a quantidade? O melhor que se faz é curtir a festa e ficar alerta na hora de beijar.



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