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Resenha do livro "Roberto Marinho"
(Paulo de Almeida Ourives)

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ROBERTO MARINHO
(p. 1)
Paulo de Almeida Ourives

O presente trabalho, tem o objetivo de contar alguns detalhes do livro, “Roberto Marinho”, de Pedro Bial. Foi por acaso, que comecei a ler este livro, pois estava conversando com uma amiga, sobre o curso de Comunicação Social, e da necessidade de ler livros que tivessem esse conteúdo, quando ela, pediu-me licença, e me entregou por empréstimo esse livro.
Nele, o jornalista-repórter-apresentador, Pedro Bial, conta em detalhes, a vida pessoal de um dos homens mais importantes do País, e que viveu no século passado, Roberto Marinho. Ex-presidente das Organizações Globo.
Pelo retrospecto e pela orelha do livro, os números chamam a atenção, foram 170 horas de gravações, 70 entrevistas de personagens que participaram direta ou indiretamente da vida dele, bem como cerca de 4.000 documentos, para narrar a vida de um homem de 70 anos, que transformou o jornal O Globo, nessa gigante corporação de comunicação brasileira.
O autor viaja pelo tempo, e mostra não apenas os aspectos da vida do homenageado, mas também os aspectos políticos do momento vivido por Roberto Marinho, para chegar até onde ele chegou.
A linguagem fácil e leve prende, mas também faz com que vejamos através das 390 páginas desse livro, as imagens e os fatos que marcaram a vida tanto do biografado, como também dos momentos vividos no país.
A biografia na verdade, começa pela história do seu pai, Irineo, que mais tarde trocaria a última letra o, por u. Bial, também conta a respeito da criação do jornal A Noite, e a perda das ações de seu pai, traído por um sócio, até a criação do jornal O Globo, e de como o jornal tornou-se um dos melhores e mais vendidos e importantes jornais do Rio e do Brasil.
A história é rica em detalhes, Bial, transmite emoção e informação, e nos coloca dentro da antiga redação do jornal no Largo da Carioca, nos põe ao lado de uma mesa de sinuca, para ver o boêmio e solteirão, Roberto, proprietário e diretor do jornal, que vive entre as mesas de sinuca e o corre-corre da redação.
Aliás, a respeito da redação, ele conta o que pouco se sabe a respeito da morte, e a tomada da direção do jornal, por Roberto, que só acontece, seis anos depois.
Ele, Bial, narra também, como Roberto Marinho, conseguiu construir suas amizades, e como ele conseguiu enfrentar os diferentes governos republicanos, principalmente as duas ditaduras, a primeira de Vargas, e a segunda, em 64.
Algumas frases de efeito, ficaram marcadas na história, como o fato dele, Roberto, dizer para os militares certa vez que, nos comunistas dele (jornal), ninguém tocava. Esse fato, inclusive chama a atenção, porque Roberto Marinho, sempre foi combatido pelos partidos de extrema esquerda, como o Partido Comunista, mas cujos membros, viveram sob as expensas, a proteção e a tutela, desse homem, e fica aqui a pergunta, porque a esquerda tentava denegrir a imagem desse homem, que no passado havia protegido os jornalistas ditos comunistas que trabalhavam para ele?



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