Correio da Manhã
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O MITO DO FERRARI GTO
“Luanda, 29 de Novembro de 1964”
GTO 3607
António Peixinho ainda não tinha acabado de festejar o triunfo na taça cidade de Luanda, obtido na véspera, quando subitamente é convidado pelo ATCA e ACP, para substituir Annie Soisbault que tinha adoecido, para então conduzir O GTO da Ecurie Francorchamps com o acordo de Jacquwes Awaters, patrão da equipe.
Assim temos a partida do grande prémio de Angola pela primeira e última vez um Português ao volante de um GTO, isto no último ano competitivo da máquina Italiana na categoria Gt, sem ter treinado, mas com uma rara capacidade de habituação a qualquer carro que lhe era reconhecida, foi fazendo uma prova regular e rápida ate obter o 5º lugar no final.
Mais não era possível exigir, pois foi apenas batido por máquinas mais competitivas, dois Ferraris LM e dois Porsche 904 Gts, mas termina na frente de outro Ferrari, GTO, mais evoluída tecnicamente conduzida por Tony Mags, um sul-africano que tinha abandonado a Formula um, três meses meses antes.
Foi o último o último resultado digno de relevo do 3607, que em 1965 viu a frente transformada num encontro com um muro, numa rampa, quando dirigida por A. Soisbault
acabando carreira desportiva em ralis pilotada por Jean Michel Giogi e Silvian Garant ,em termos bastante discretos.
Quanto a Peixinhos, novos horizontes se abriram levando— o a uma carreira desportiva recheada de êxitos ate a sua retirada em 1974.
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