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ESTUDO INVESTIGA QUALIDADE DO SONO DURANTE A GESTAÇÃO
(Raquel do Carmo Santos)

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ESTUDO INVESTIGA QUALIDADE DO SONO DURANTE A GESTAÇÃO.

A enfermeira Alecssandra de Fátima Silva Viduedo já suspeitava que as grávidas, em geral, enfrentam problemas com o sono. Nos atendimentos prestados em hospital de Bragança Paulista, onde ela atua, é freqüente as reclamações das gestantes em relação à situação. O que a profissional não imaginava era constatar um quadro muito mais preocupante. Pela investigação conduzida com 62 gestantes, 97% das mulheres referiram que sofreram alterações no sono depois de engravidarem, sendo que 79% não tiveram nenhum tipo de orientação dos profissionais de saúde para amenizar o problema.

"As grávidas sofrem com perturbações no sono neste período, e uma questão que coloca se refere à falta de orientação durante o pré-natal", questiona Alecssandra em sua dissertação de mestrado, também orientada pela professora Milva.

Em estudos da literatura, a enfermeira observou que o sono pode afetar diretamente o trabalho de parto. Uma das pesquisas, realizada em 2004, aponta que, com mulheres que tiveram menos de oito horas de sono no último trimestre da gravidez, o parto foi mais prolongado e tenderam até para a necessidade de cesariana. Neste sentido, Alecssandra defende melhor orientação para as grávidas sobre a higiene do sono. Durante quatro semanas, as voluntárias, entre 15 e 39 anos, respondiam diariamente a um questionário. Por meio do material, obtiveram informações sobre a quantidade e qualidade do sono.

No primeiro trimestre de gravidez, a experiência da enfermeira mostrou que a modificação hormonal é muito grande, com um aumento de 50% do volume plasmático. Por isso, a mulher sente-se fatigada, o que poderia atrapalhar o repouso tranqüilo. Já no segundo trimestre, a situação pode ter alteração positiva, pois ocorre a estabilização dos hormônios. As modificações físicas mais substanciais acontecem mais rapidamente no terceiro trimestre. Mesmo pelo estudo, este período é o que requer mais atenção. "A quantidade do sono e seu tempo reduzem drasticamente", afirma.

Os resultados apontaram que o primeiro trimestre, mesmo com a redução da quantidade de tempo de sono, ainda é o mais tranqüilo. As grávidas do primeiro trimestre dormiam em torno de 13 minutos mais rapidamente do que as do terceiro. A média de horas foi diminuindo de acordo com o aumento da idade gestacional; já a qualidade vai diminuindo do primeiro para o terceiro trimestre, de oito horas para quatro horas. No primeiro trimestre, a média de dias bem-dormidos na semana foi de um dia e meio, enquanto na reta final da gravidez não chegou a um dia - o resultado foi 0,3.



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