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A ESCOLA COMERCIAL e INDUSTRIAL
(J.BRITO SOUSA)

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A Escola Comercial e Industrial é uma saudade. ALABI.. ALABA...BUM .. BA.. ESCOLA...ESCOLA .. ESCOLA. Era este o nosso grito de «costeletas». Abaixo os bifes. Costeletas, orgulhosamente, sempre. 7 de Outubro de 1952, oito horas e quarenta e cinco minutos, toca a campainha a convidar-me para entrar no complicado mundo académico. E lá vou eu começar o meu percurso. Primeiro andar, sala 18, 1º Ano 1ª Turma do Ciclo Preparatório. Eu e mais trinta. O chefe de turma era o Celinho, que um dia deixou a escola e foi aprender o ofício de mecânico de automóveis. Recordações e mais recordações. Começar por onde? Acho que deverei começar com um OBRIGADO aos professores, aqueles que nos ensinaram a perceber o verdadeiro sentido da vida. No fundo, um agradecimento a todos aqueles que contribuíram para a nossa formação de homens. Depois algumas peripécias: Como aquela jogada genial do João Cuco, que num jogo treino de andebol, no átrio da Escola, quando o professor de ginástica apitou para o iniciar, o João fez este trabalho maravilhoso: agachou-se, apanhou a bola com a mão esquerda, prendeu-a à mão, levantou o tronco, ensaiou o movimento para trás do braço esquerdo com a bola segura e atirou a bola para Alameda João de Deus. Mais harmonioso movimento de braço e tronco nunca foi visto em lugar nenhum do Universo.. De tal forma que o jogo treino acabou logo ali. Mais beleza para quê? Ou referenciar, aquela defesa que eu fiz, no campeonato inter turmas de andebol, estava eu no 2º quarta do Curso Geral de Comércio, era o keeper e defrontámos a equipa do Vicente, da Industria, parece-me, um que diziam namorava a Lita e era jogador da equipa representativa da Escola nos campeonatos da Mocidade Portuguesa. Às tantas, o Vicente entra na área com a bola controlada e, em salto e todo no ar, mandou a bola de raiva (estávamos zero a zero) para o meu lado direito, próximo do poste, a bater um palmo antes do risco de baliza (os entendidos sabem que é jogada fatal) e eu, keeper anónimo, desconhecido no mundo inteiro, em voo decidido, qual falcão a cortar os ares, evitei que a bola entrasse na baliza. Simplesmente genial. Ou começar por referir as cenas de porrada que havia no recreio entre o Nogueira e o Zé Filipe de Olhão, entre o Reinaldo Neto de Estoi e o Zé Pedro Soares da Fuzeta, entre mim e o Rodrigues de Olhão, entre o Alfredo Teixeira e o Guy... ambos de Albufeira, o Ferro e o Salsinha...e outros... Que combates extraordinários.!... A Escola no meu tempo também era isto. Aliás quem tiver dúvidas acerca do que acabo de dizer, é ler o Dr. Daniel Sampaio em “Voltei à Escola”, onde o professor fala de muitas coisas comuns e do Dr. Raimundo, o professor de Geografia a quem a malta chamava o Ratimundo. Alcunhas aos professores, sim, também tivemos isso, obrigado. Ao Dr. Rebelo da Silva, de Inglês alcunhamo-lo de ”O Fonética”, pois dizia ele que Inglês só a partir da fonética. Hoje. à distância, direi que era um homem sem qualquer aptência para lidar com jovens rebeldes. Mais coisas: Na aula do Dr. Cruz, aula mista de inglês, a lição era Correios e selos de correio, que se colocavam no canto superior direito do envelope... a malta lia ... I put the stamp in the corner…. e o Cruz corrigia…I put the stamp in the cóna,.. não dava mesmo.. risada de morte... Coisas da escola!...SOUSAFARIAS



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