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Estórias para estudar, histórias sobre o estudar: narrativas auto-regulatórias na sala de aula
(Pedro Sales Luís Rosário; João Trigo & Carina Guimarães)

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O presente artigo é resultado de um projecto de investigação-acção, desenvolvido no Colégio de Nossa Senhora do Rosário e coordenado por Pedro Rosário. Uma questão a ser abordada neste projecto está relacionada com a eficácia do método de narrativa utilizado para a promoção da aprendizagem, visto que o objectivo principal do projecto consiste na organização da aprendizagem em um ambiente de envolvimento não só dos alunos, mas também dos pais e professores, para a construção de um guião de aprendizagem auto-regulatória. É importante enfatizar que no contexto de promoção da aprendizagem auto-regulada parte do princípio de que todos os alunos têm capacidade de aprender. O projecto utiliza a colecção intitulada (Des)venturas do Testas, como ferramenta na intervenção auto-regulatória. A colecção é composta por um livro com narrativas auto-regulatórias para os anos do Ensino Básico (5.º,6.º, 7.º, 8.º anos), nos quais o Testas o herói narra suas experiências no processo de aprendizagem. A auto-regulação da aprendizagem refere-se ao grau no qual os estudantes estão metacognitiva, motivacional e comportamentalmente activos e envolvidos na sua aprendizagem (Rosário, 2002a). Os alunos percepcionam maneiras diferentes de envolvimento na aprendizagem, por exemplo, os motivos para aprender, métodos e estratégias utilizados, resultados de aprendizagem. Os pilares do processo auto-regulatório são: a escolha e o controlo (Shunk & Zimmerman, 1994, 1996). O projecto apresenta uma proposta inovadora utilizando a narrativa como um meio de aproximação dos alunos e professores, promovendo a discussão e transmissão de assuntos relacionados ao estudo a partir de um modelo próximo aos alunos. Envolve também o trabalho em conjunto de professores e investigadores de maneira a aproveitar a ligação entre a teoria e a prática para o desenvolvimento de métodos instrutivos. A estrutura narrativa para cada ano lectivo está orientada no modelo cíclico auto-regulatório, PLEA – Planificação, Execução e Avaliação das tarefas (Rosário, 2002 a), baseada no modelo sociocognitivo (Zimmerman, 1998, 2000). O modelo apresenta três fases: na primeira fase de planificação os alunos analisam a tarefa e constroem os motivos para aprender e escolhem as estratégias a serem utilizadas para alcançar os objectivos; na segunda fase de execução são estabelecidas as metas para pôr em prática o plano estabelecido; por última, a fase da avaliação onde os alunos analisam o produto da sua aprendizagem relacionada com o objectivo auto-proposto. A intervenção segue duas lógicas de orientação; na primeira, como já referenciado, em todos os livros o ciclo auto-regulatório está inserido, porém na estrutura narrativa as fases são expostas com graus diferentes em cada ano. Já a segunda reporta-se ao facto de haver em cada uma das três fases o processo cíclico, ou seja, na planificação das tarefas também é planificada, executada e avaliada. Sendo esse mecanismo reforçador na experiência da auto-regulação para alunos e professores. Essas duas lógicas devem ser respeitadas e intencionalizadas pelos educadores que trabalharem com este instrumento de promoção auto-regulatória a fim de assegurar a sua coerência e efectividade (cf. Rosário, 2002a). A narrativa como instrumento de promoção da auto-regulação da aprendizagem explora a imaginação dos alunos, tem seu ápice quando a recepção pessoal de cada aluno possibilita à percepção de suas estratégias de aprendizagem de aprendizagem e para aqueles que não as conheçam, estimula a curiosidade e por fim a utilização das mesmas com o comportamento auto-regulatório. “O marco sociocognitivo, encara a aprendizagem por observação como um meio para adquirir ou alargar o repertório de estratégias de auto-regulação da aprendizagem (Bandura, 1997).



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