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Educar um Filho: Trabalho de Hércules?
(Joacir J. Venturi)

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Ser pai ou ser mãe é:





Impor limites. Ter autoridade, sem ser autoritário, para não sucumbir à tirania do filho. A autoridade quando exercida com equilíbrio é uma manifestação de afeto e traz segurança. São pertinentes as palavras de Marilda Lipp, doutora em Psicologia em Campinas: "O comportamento frouxo não faz com que a criança ame mais os pais. Ao contrário, ela os amará menos, porque começará a perceber que eles não lhe deram estrutura, se sentirá menos segura, menos protegida para a vida. Quando os pais deixam de punir convenientemente os filhos, muitas vezes pensam que estão a ser liberais. Mas, a única coisa que eles estão a ser é irresponsáveis".



Transmitir valores: O filho precisa de um projecto de vida. Desde pequeno é importante o desenvolvimento de valores intra-pessoais, como Ética, Cidadania, Solidariedade, Respeito ao Meio Ambiente, Auto-Estima, vindo a ser adultos flexíveis e versáteis, que saibam resolver problemas, que estejam abertos ao diálogo, às mudanças e às novas tecnologias.



Valorizar a escola e o estudo. Os educadores erram sim! E os pais também! Pequenas divergências entre a Escola e a Família são aceitáveis e, quiçá, salutares, uma vez que educar é conviver com erros e acertos. O filho precisa desenvolver a tolerância, a ponderação, preparando-se para uma vida na qual os conflitos são inevitáveis. No entanto, na essência, deve haver entendimento entre pais e educadores. O filho é como um pássaro que dá os primeiros vôos. Família é Escola são como duas asas: se não tiverem a mesma cadência, não haverá uma boa direcção para o nosso querido educando.



Dar segurança do seu amor. Importa mais a qualidade do afecto que a quantidade de tempo disponível ao filho. Nutri-lo afectivamente, pois a presença negligente é danosa para o relacionamento. A paternidade responsável é uma missão e um dever a que não se pode furtar. No entanto, vêem-se filhos órfãos de pais vivos. A vida profissional, apesar de suas elevadas exigências, pode muito bem ser ajustada a uma vida particular equilibrada.



Dedicar respeito e cordialidade ao filho. Tratá-lo-emos com a mesma urbanidade com que tratamos nossos amigos, imprimindo um pouco de nós, pelo diálogo franco e adequado à idade.



Permitir que gradativamente o filho resolva sózinho as situações adversas. A psicóloga Maria Estela E. Amaral Santos é enfática: - "Um filho superprotegido possivelmente será um adulto inseguro, indeciso, dependente, que sempre necessitará de alguém para apoiá-lo nas decisões, nas escolhas, já que a ele foi podado o direito de agir sozinho". O caminho da evolução pessoal não é plano e nem pavimentado. Ao contrário, permeado de pedras e obstáculos, que são as adversidades, as frustrações, as desilusões, etc. Da superação das dificuldades advém alegrias aprimora-se a autoconfiança para novos embates. Há momentos em que os pais devem ser dispensáveis. Ao filho - usando uma feliz expressão da psicóloga Lídia Weber, UFPR "devemos dar-lhe raízes e dar-lhe asas".



Consentir que haja carências materiais. Cobrir o filho de todas as vontades (brinquedos, roupas passeios, conforto, etc.) é uma imprevidência. Até quando vão perdurar essas facilidades? Disponibilizamos prioritariamente aquilo que não tivemos em nossa infância. Mas cabe a pergunta: estamos lhe dando aquilo que efetivamente tivemos e fomos felizes por isso?



Conceder tempo para ser criança (ou adolescente). Não se deve sobrecarregar o filho com agenda de executivo:desportos, línguas, música, excesso de lições, actividades sociais, etc. Se queimarmos etapas de seu desenvolvimento, ele será um adulto desprovido de equilíbrio emocional. Nosso filho precisa brincar, partilhar, conviver com os amigos, desenvolvendo assim as faculdades psicomotoras e a sociabilização.



Desenvolver bons hábitos alimentares e exercícios físicos. A saúde é um dos principais legados e não se pode



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