O preço da saúde
(Márcio Dias Quarda)
Muitos Tecnocratas costumam dizer que o progresso sempre cobra o seu preço. E que preço elevado na maioria dos casos! A poluição atmosférica nas grandes cidades ( e também nas de porte médio), só para citar um exemplo, está tornando o ar cada vez mais irrespirável, em razão das toneladas de poluentes lançados diariamente na atmosfera. E, na mesma cadência dos passos do progresso, segue a degradação da saúde de seus habitantes. Para tentar reverter essa situação quanto dinheiro tem sido gasto, quanto esforço humano despendido. Outro problema gerado pelo crescimento desordenado das cidades é o saneamento básico inadequado ou mesmo inexistente nas periferias. Em grande parte, esse foi um dos problemas que contribuíram para o surto de cólera que voltou a atacar populações mais carentes da América do Sul. Assim como no caso do progresso, o preço da doença é sempre muito alto. Comparativamente, o preço da saúde é muito mais acessível. Não poluir custa pouco, Despoluir já e outra história, tem custo altíssimo. Manter o meio ambiente livre de contaminação custa quase nada. Descontaminá-lo podem, é bastante complicado. No âmbito individual, a preservação da saúde por meio da adoção de um estilo de vida simples, de uma alimentação saudável, da prática de exercícios moderados e regulares, entre outros cuidados, também custa pouco. Já os esforço para reverter uma situação de doença nem sempre está ao alcance de todos.
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