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ENSINO DA GRAMÁTICA. OPRESSÃO? LIBERDADE?
(EVANILDO BECHARA)

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Existem três ordens de crises independentes nas escolas, que não permitem ao aluno que já possui um saber lingüístico prévio para desenvolver seu potencial, nem lhe permite criar, paralelamente, as condições necessárias para progredir. Estas crises são:
A primeira crise é na própria sociedade, que vem renovando a língua popular, prestigiando o coloquial por modismo, muitos acham mais fácil seguir a tendência da língua espontânea do que aprender e prestigiar a tradição da língua culta.
A segunda crise é na universidade, porque a lingüística ainda não obteve o seu devido valor no campo da educação, estando ainda em discussão seus objetivos e suas metodologias.
A terceira crise é na escola, pois os professores desprezam a gramática normativa que é a mais importante e que permitiria maior aprendizado da lingüística necessária, dando atenção apenas à gramática geral e à gramática descritiva.
A linguagem é um dos fatores decisivos para o desenvolvimento integral do indivíduo.
Os resultados da pesquisa lingüística e educacional já modificaram os programas e currículos das universidades e das escolas de ensino médio, de todos os componentes do currículo das escolas do ensino médio, foram os textos destinados ao ensino da língua portuguesa os que mais sofreram com tanta novidade.
A missão do professor de língua materna é transformar seu aluno num poliglota dentro de sua própria língua, sabemos que a tarefa do professor de língua portuguesa já é complexa e difícil, mas ele deve oferecer aos alunos subsídios, estimula-los a ler e consultar bibliografias para enriquecer a sua cultura do saber.
O privilégio para com a língua oral, em relação à língua escrita deveu-se à duas ordens de fatores: a de natureza lingüística e de natureza política.
Também é importante lembrar que, com relação à problemática das funções de linguagem, Halliday, na década de 70 elaborou uma proposta de sete funções: instrumental, reguladora, interativa ou interpessoal, pessoal, heurística, imaginativa e representativa. Halliday lembra também, que o professor deve estar sempre atento à evolução psicocronológica do aluno.
Cabe à educação lingüística ajudar a liberar as normas da língua literária para que os alunos passem a prestigia-la mais do que a língua coloquial.
Felizmente, nosso professorado está se preocupando com possíveis mudanças no aprendizado, mesmo com todos os problemas a serem enfrentados, também esperam ajuda da sociedade e, é claro, dos políticos.



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