Johan August Strindberg
(Reginaldo Soares; Johan August Strindberg)
Johan August Strindberg (22 de janeiro de 1849 - 14 de maio de 1912), pintor, escritor e dramaturgo sueco, é autor, entre outros, de O Pelicano. Figura ao lado de Henrik Ibsen, Søren Kierkegaard e Hans Christian Andersen como o maior escritor escandinavo, melhor dizendo, o melhor escritor da literatura sueca. É um dos pais do teatro moderno. Seus trabalhos são classificados como pertencentes os movimentos literários Naturalismo e Expressionismo. Frequentou a Universidade de Uppsala, tendo-a abandonado para trabalhar como jornalista e ator, até que ingressou na Biblioteca Real (1874) o que lhe permitiu assegurar o seu futuro econômico. Casou-se várias vezes, o que chegou, em toda a sua vida, a quatro casamentos diferentes. Teve de lidar com problemas de esquizofrenia e outras dificuldades físicas. As suas primeiras peças teatrais denotam influências de Ibsen e Kierkegaard e aí transparece uma personalidade amarga e torturada: O Livre Pensador (1869), Hermion (1869), O Professor Olof (1872), A Viagem de Pedro Afortunado (1882) e A Mulher do Cavaleiro Bent (1882). O fracasso do seu primeiro matrimónio com Siri von Essen (1877-1891) deu à sua obra um tom misógino, que está patente, em especial nos contos de Esposos (1884) e nos dramas de carácter naturalista Camaradas (1897), O Pai (1887) e A Menina Júlia (1888), a sua obra mais importante. Muitos aspectos de suas obras teatrais são polêmicas. Exemplo disso é a polêmica gerada em torno do carater autobiográfico da obra, que, para muitos críticos, suas obras não refletem verazmente trechos de sua vida real, embora o próprio escitor deixa isso claro em sua peça teatral Senhorita Júlia. Obra Seleccionada Dramas: Senhorita Júlia (1888) Gustavo-Adolfo (1899) A dança da morte (1900) Carlos XII (1901) Cristina (1903) Gustavo III (1903) Novelas: Os habitantes de Hemsö (1887) Os habitantes do arquipélago (1888)
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