Resumo de CAPITAL INTELECTUAL

- A “Nova Economia” poderá pelo menos ter três versões: uma nova teoria económica, uma nova estrutura económica, baseada no predomínio de novas actividades: a economia americana como referência da economia mundial.

- A economia americana como referência da economia mundial, parte da possibilidade de compatibilizar, simultaneamente, rápido ritmo de crescimento, baixa inflação e baixo desemprego. Difícil de conjugar todas estas variáveis, sem termos em conta o elo de união – a capacidade do conhecimento. As oscilações negativas recentes da economia americana ainda não dão sustentabilidade à versão descrita. O Capital Intelectual e outros intangíveis não estão a ser claramente valorizados pelo mercado financeiro.

- Uma nova teoria económica, baseada em novas actividades suportadas predominantemente pelo conhecimento e inovação. Neste contexto, novas actividades surgirão, como a virtualização, a molecularização, a nonização e a desintermediação, sem contar com a intrarede, a digitalização e a globalização.

- A virtualização desenvolveu-se com a passagem do analógico para o digital; a molecularização é influenciada pela crescente aproximação da ciência económica à biologia, baseia-se na visualização do futuro funcionamento da economia com base em pequenas empresas e médias unidades(moléculas), que se estruturam e reestruturam com grande dinâmica; a nonização será o maior passo futuro para a ciência, ou seja a divisão por mil da milésima parte.

- A organização de maior dimensão não desaparecerá. O seu interior é que se transformará. A organização de “massa” dará lugar à organização a partir de “moléculas”, impregnadas de maior conhecimento. Em consequência, as tradicionais estruturas hierárquicas de decisão e controlo sofrerão modificações profundas.

- As tecnologias de informação e comunicação, suportadas pelo maior conhecimento, tem o papel estratégico de ligar e articular as “moléculas”.

- O “trabalhador do conhecimento” constituirá a molécula humana da estrutura.

- A redução das distâncias que as redes digitais permitem obter entre produtor e consumidor, implica a eliminação de inúmeras funções e tarefas intermédias. Esta desintermediação será substituída pela acumulação do conhecimento no indivíduo, que de outra maneira, sem a estabilidade, a vida das organizações e dos indivíduos, tornar-se-ia caótica.

- O conhecimento será sempre factor de mudança.

- O lucro das empresas deverá expressar o investimento em tecnologias de informação, em relações com os clientes, em competências centrais e outras componentes do conhecimento.

- A produtivi

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