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A PÁTRIA DOS MIGRANTES
(desconhecido)

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NADA É ILEGAL

Há um total de 87 milhões de migrantes nas Américas e Caribe, sendo que 57 milhões estão nos EUA. Constata-se que se por um lado existe um sistema internacional para controlar e garantir os direitos para as mulheres, crianças e povos indígenas, por outro não há nenhum sistema de proteção, nem mecanismos para garantir os direitos humanos dos migrantes. Desta forma, os migrantes são uma das categorias de pessoas mais vulneráveis no mundo atual.
No Brasil a migração muitas vezes apresenta-se como a única saída. Além dos mais de 40 milhões de migrantes internos, há mais de 3 milhões de brasileiros que migraram para outros países, sendo que 1 milhão estão nos Estados Unidos, 300 mil no Paraguai, 300 mil no Japão e dezenas de milhares em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, França e Inglaterra. Apesar dos muros e das legislações restritivas, a tendência mundial é o conhecimento do número de imigrante irregular. No mês de abril de 2004, foram 443 e no ano todo, 17.063. Já em abril de 2005, os brasileiros detidos na fronteira México/Estados Unidos, foram 4.802, 160 por dia. Embora na maioria dos países a mão-de-obra dos migrantes seja necessária, ela é extremamente discriminada.
Em situação regular ou irregular, os imigrantes são também responsáveis pela formidável riqueza dos Estados Unidos. Numa perspectiva de resistência por parte dos imigrantes, o 1 de maio de 2006, nos Estados Unidos, certamente entrará para a história. Os imigrantes prometem mostrar sua força, colocando-a desta vez não a serviço do trabalho diário, mas a serviço de sua organização. Dos mais distintos países, idiomas e costumes – asiáticos, latino-americanos e afro-descendentes prometem sacudir o “sonho da liberdade americana”.
Como sabemos, na origem e na base dos grandes deslocamentos humanos estão as assimetrias crescentes entre países ricos e pobres, as desigualdades sociais entre as regiões de um mesmo país, bem como a concentração de renda em nível mundial e a conseqüente exclusão social. Por todos esses aspectos, percebemos que a fuga dos países periféricos não resulta numa vida melhor, e a esperança do imigrante encontrar um “paraíso capitalista” fica cada vez mais distante diante da precariedade do trabalho e redução da proteção do Estado. Todos os trabalhadores sofrem nesta fase destrutiva do capital, porém as maiores vítimas são os imigrantes que quando não vegetam no desemprego e na informalidade eles padecem nos trabalhos mais penosos, perigosos e insalubres, com base em contratos temporários e precários. Além disso, ainda sofrem com a segregação num continente que bate recordes de desempregos e estimula o racismo na sociedade ao invés de incentivar a construção de uma unificação de povos, ampliando as fronteiras da cidadania, pois, para o migrante a pátria é a terra que lhe dá o pão.



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