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Oração e Livre arbítrio
(Leslie Cia Silveira)

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Oração humilde, confiante e perseverante, através da qual se suplica o socorro dos anjos, santos, de Jesus Cristo, nosso irmão maior, e de Deus. Canal de ligação com o plano superior A PRECE é o instrumento usado pelos cristãos para pedir ajuda à espiritualidade. Ao cerrar os olhos buscando uma conexão com a divindade e proferir frases feitas ou súplicas improvisadas, a maioria das pessoas pede a favor dos outros (filhos, parentes, amigos ou conhecidos), em um inequívoco e irrepreensível exercício de um dos mais importantes ensinamentos de Jesus: o amor ao próximo. Mas, será que conhecemos o verdadeiro significado da oração e a maneira mais eficaz de orar?
Recentemente participando de uma palestra fui surpreendida por uma frase impactante: "Cometemos um grave erro ao orar, pedindo sempre para os nossos irmãos e raramente para nós, na certeza de que Deus sabe das nossas necessidades" . A afirmação é de um conhecido médico americanense - cujo nome eu não estarei expondo neste artigo - que conduz um trabalho de cura espiritual; um obreiro humilde que também pratica e colabora sobremaneira com o amor universal.
Em um discurso visivelmente inspirado pela espiritualidade o médico disse: "Orar pelo bem-estar dos outros é muito importante, mas temos que primeiro pedir por nós. Precisamos nos fortalecer antes de tentar ajudar alguém" , ensinou. E, assim prosseguiu o palestrante deixando claro às pessoas que o ouviam atentamente que o ato de orar envolve antes de tudo o amor por nós mesmos, deixando de lado a culpa pelo egocentrismo. Afinal, ninguém deve se sentir egoísta por amar e cuidar do aparelho físico (corpo) que nos foi dado pela misericórdia divina para servir de moradia provisória ao nosso espírito.
Hoje entendo que quando oramos devemos pedir a Deus e a Jesus toda a ajuda da qual precisamos para trilhar, da melhor maneira, a jornada terrestre em busca da evolução espiritual. É óbvio que o Criador sabe das nossas mais secretas necessidades por nos conhecer intimamente a cada um, mas como todo pai Ele quer dialogar com seus filhos através de uma conversa informal e despida de quaisquer melindres.
Quem é pai e mãe já deve ter experimentado a sensação estranha e o sentimento de"falta de função" ao ver nossos filhos experimentando a independência. Na qualidade de provedores que somos ao nos tornarmos pais e mães experimentamos o prazer de ver que os nossos filhos dependem das nossas orientações para aprender a caminhar com as próprias pernas. Embora muitas vezes, reclamamos de tantos pedidos e até cobranças feitas por eles, quando elas deixam de ocorrer com freqüência nos flagramos preocupados e até desapontados.
Deus também é assim. Pai atento, soberamente bom e justo, Ele sabe, assim como nós do que nossos filhos precisam para serem felizes; mas porque deixá-lo com a sensação incômoda do vazio? Ao pedir auxílio nós somos os primeiros a ouvir e nos conscientizar da nossa fragilidade e eterna condição de crianças que engatinham a caminho da evolução moral e espiritual.
Então, antes de ficarmos horas a fio orando pelos outros - e isso, repito, não deixa de ser um exemplo de amor ao próximo - vamos abrir nosso coração para Aquele que nunca nos abandonará no meio do caminho: nosso Pai Eterno, que certamente adora e espera ouvir nossos pedidos. Afinal, orar por nós nada mais é que legitimar o livre arbítrio.



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