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Machado de Assis [Biografia]
(Machado de Assis)

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Machado de Assis
Escritor brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ,
considerado o mais importante escritor da prosa realista da literatura
brasileira. De origem humilde passou a infância e a adolescência no
morro do Livramento, órfão de mãe e sob os cuidados da madrasta, Maria
Inês.
Fez os estudos primários numa escola pública do
bairro de São Cristóvão e foi aluno do padre Silveira Sarmento, que o
contratou como sacristão. Interessou-se então pelo estudo de línguas e
aprendeu francês, inglês e alemão. Consta que aprendeu francês com a
senhora Gallot, dona de uma padaria., e latim com o vigário quando foi
sacristão de Lampadosa. Iniciou sua carreira de escritor após
empregar-se na Livraria e Tipografia Paula Brito onde conheceu
escritores e jornalistas.
Aos 16 anos publicou seu primeiro poema: Ela, no
jornal Marmota Fluminense, da empresa Paula Brito. A partir daí (1855)
colaborou no Correio Mercantil, Diário do Rio de Janeiro, Jornal da
Tarde (Ressurreição, 1872), Semana Ilustrada, O Globo (A mão e a luva,
1874), Jornal das Famílias (Histórias românticas e Relíquias de casa
velha, 1874-1876), Gazeta de Notícias, na Revista Brasileira e em O
Cruzeiro (Iaiá Garcia, 1878), periódicos onde publicou boa parte de sua
obra inicial.
Seu primeiro livro em prosa foi Crisálida (1864).
Nomeado ajudante do diretor do Diário Oficial (1867), dois anos mais
tarde casou-se com Carolina Augusta Xavier de Novais, irmã do poeta
português Faustino Xavier de Novais, que teve importância decisiva na
sua vida, pois ao longo dos 35 anos de uma vida conjugal harmoniosa, o
escritor teve o apoio e a serenidade necessária para a criação de sua
obra.
No serviço público foi nomeado primeiro-oficial da
secretaria do Ministério da Agricultura, Viação e Obras Públicas (1873)
e oficial de gabinete do ministro da Agricultura (1880), passou à
categoria de oficial da Ordem da Rosa (1888) e a diretor-geral da
Viação (1892). Fundou, com outros intelectuais, a Academia Brasileira
de Letras (1896), da qual foi eleito o seu primeiro presidente (veja
Nota Especial a seguir).
Embora tenha cultivado quase todos os gêneros
literários: poeta, teatrólogo, cronista, crítico literário, etc.
Destacou-se essencialmente como contista, onde produziu algumas
obras-primas como nas coletâneas Contos Fluminenses (1870), Histórias
da Meia-Noite (1873) Papéis avulsos (1882), Histórias sem data (1884),
Várias histórias (1896), Páginas recolhidas (1899) e Relíquias de casa
velha (1906).
Como romancista os mais impressionantes foram Helena
(1876), Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), O Alienista (1882),
Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1900), Esaú e Jacó (1904) e
Memorial de Aires (1908). Como dramaturgo escreveu 13 comédias
ligeiras, as peças que escreveu, destacando-se Tu só, tu, puro amor e
Lição de botânica.
Como poeta os destaques foram Crisálidas (1864),
Falenas (1870), Americanas (1875) e Ocidentais (1879-1880). Após a
morte da esposa (1904), sua genialidade entrou em decadência.
Presidente da ABL, cargo que ocupou até sua morte, ocorrida no Rio de
Janeiro em 29 de setembro. Sua oração fúnebre foi proferida pelo
acadêmico Rui Barbosa. Foi o fundador da cadeira nº. 23, e escolheu o
nome de José de Alencar, seu grande amigo, para ser seu patrono.



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