Uma História policial diferente parte I
(Arimar Vieira da Costa)
Um certo dia... Um certo policial, ao chegar ao trabalho é incumbido de efetuar algumas autuações. Recebe um amontoado de papéis e segue na direção onde morariam os elementos citados nos documentos.
Segue numa viatura acompanhado de outro companheiro, fortemente armados, pois não sabiam o que os esperavam e o local era altamente infestado de marginais.
Era uma comunidade muito pobre, o que infelizmente faz com que a maioria esteja a um passo da criminalidade devido a grande ausência do estado em todos os sentidos, embora tentem dizer que não. Ao chegarem, procuram não chamar muita atenção, embora a própria postura de cada um já os entregaria.
Próximo do barraco onde moraria um elemento procurado, percebem um movimento suspeito de pessoas, então resolvem acelerar para pelo menos tentar evitar que o elemento fugisse. Depois de muito correrem lograram êxito e detiveram o indivíduo, algemando-o. Levaram-no ao barraco para que buscasse documentos e depararam com um monte de crianças em uma cama, destas tipo beliche, e outras no chão de terra e uma mulher bem humilde que não parava de chorar. Um dos policiais chegou a ironizar a situação do sujeito, dizendo que era bom reprodutor, onde o elemento balbuciou :
_ Chefe! Não são todos filhos meus. Três são de uma irmã minha que foi morta em confronto de marginais aqui na comunidade, aqueles dois maiores um pouco que os demais são meus irmãos que ficaram sem ter onde morar quando meus pais foram presos por estarem vendendo drogas para sobreviver e os outros quatro são de meu irmão morto no trabalho por assaltantes na empresa que trabalhava, e tem mais um que está no berço lá dentro e eu queria lhe pedir que me deixasse vê-lo antes que vocês me levem preso. Continua
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