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O PRIMO BASÍLIO
(Eça de Queiroz)

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É um romance de costumes da sociedade lisboeta do século XIX, escrito com a fina ironia de Eça de Queiroz, onde Basílio é um sacana de um tipo que veste bem, é conquistador mas irresponsável e bom “vivant”.
Uma vez chegado do exterior, Basílio, não leva muito tempo para reconquistar o amor da prima Luísa, a jovem romântica, inconsequente nas suas atitudes, a adúltera ingénua e, no final, arrependida, agora casada com Jorge, um bem sucedido engenheiro e funcionário de um departamento do Estado, que é um marido dedicado, homem prático (eles haviam namorado antes de Luísa conhecer Jorge), um filho e protagonizando o típico casal burguês de classe média alta, que todavia, contrasta com a personalidade mundana e sedutora de Basílio. O amor de Basílio e Luísa, transforma-se agora numa ardente paixão e isso faz com que Luísa faça amor com Basílio. Entretanto, Juliana, que é serviçal na casa, solteirona, feia, virgem, odeia os patrões e espera apenas uma oportunidade para apanhar a patroa "em flagrante".
Um grupo de amigos frequenta aquele lar:
D. Felicidade, a beata que sofre de crises gasosas e morre de amores pelo Conselheiro; Sebastião, amigo íntimo de Jorge; Conselheiro Acácio, o bem letrado; Ernestinho e as empregadas Joana - assanhada e namoradeira - e Juliana - revoltada, invejosa, despeitada e amarga, responsável pelo conflito do romance.
Luísa ainda mantém amizade com uma antiga colega, Leopoldina - chamada a "Pão-e-Queijo" por suas contínuas traições e adultérios.
A felicidade e a segurança de Luísa passam a ser ameaçadas quando Jorge tende a viajar para o Alentejo e aí ocupar um posto de trabalho.
Os encontros entre os dois, Luisa e Basílio, sucedem – se ao mesmo tempo trocam cartas de amor, uma das quais é interceptada por Juliana - graças aos conselhos "sábios" de tia Vitória -, e começa a chantagear a patroa.
Transformada de senhora mimada em escrava, Luísa começa a adoecer.
De frágil constituição, os maus tratos que sofre de Juliana logo lhe tiram o ânimo, minando-lhe a saúde.
Jorge regressa e de nada desconfia, pois Luísa satisfaz todos os caprichos da criada, enquanto tenta todas as soluções possíveis, até que encontra a ajuda desinteressada e pronta de Sebastião, o qual, armando uma cilada para Juliana, intentando levá-la presa, acaba por provocar-lhe a morte.
É um novo tempo para Luísa, cercada do carinho de Jorge, Joana e da nova empregada, porém, já é tarde demais: enfraquecida pela vida que tivera de suportar sob a tirania de Juliana, Luísa é acometida por uma violenta febre. Em delírio, conta a Jorge seu adultério, fazendo-o entrar em desespero e, no entanto, perdoar-lhe a traição.
De nada adiantam os carinhos e cuidados do marido e dos amigos, nem o zelo médico - que chegou a rapar-lhe os longos cabelos - de que foi cercada.
Luísa morre e o "lar formalmente feliz" desfaz-se. O romance termina com a volta de Basílio - o qual fugira, deixando-a sem apoio - e seu cinismo, ao saber da morte da “querida”: comenta com um amigo que "antes tivesse trazido a Alphonsine", sua amante parisiense.

SOUSAFARIAS.



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