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Você terá menos dificuldades afastando o horror do consultório médico
(Zélia Miranda)

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É realmente freqüente ao entrarmos numa clinica de pediatria ouvir os gritos desesperados de crianças, que aterrorizadas, procuram a todo o custo fugir à observação médica. Os pais, muitas vezes envergonhados, queixam-se publicamente de não entender a razão de tal comportamento, alguns, mais autoritários, tentam impor-se a força, porque acreditam, por uma outra razão, ser essa a melhor maneira de vencer o medo. O que a criança teme? À medida que cresce e constitui etapas do próprio desenvolvimento, a criança parece passar por uma série de medos, que aparecem e mais tarde, desaparecem. Cada criança difere um pouco das outras, mas em geral, cada idade parece trazer consigo os seus medos característicos. O medo de ir ao médico está intimamente relacionado com outros, muitos práticos e concretos, como o medo dos ferimentos corporais, atentados a integridade física, separação dos pais e até a ameaça da própria morte. Dependendo de uma série de outros fatores, nos quais os pais têm um papel preponderante, a idade própria desse tipo de receio varia entre os 03 e 06 anos. Até aí, a presença do médico é sentida mais como uma ameaça à sua liberdade – a liberdade de movimentos. As crianças muitos pequenos vêem-se quase sempre violentados ao serem observados. O médico seu adversário, está ali, pronto para prendê-la, tendo para isso, muitas vezes, não só o consentimento, mas também a colaboração dos próprios pais. Mais tarde, estes não perdem tempo em aproveitar, do pior modo possível, essas reações naturais de medo, para tentar controlar a criança. Como levar seu filho ao médico:   O que fazer: * Fazer do consultório médico um local habitual de passeio; * Possibilitar à criança o acesso a brinquedos da especialidade; * Encarar o medo como uma reação natural; * Respeitar os medos da criança; * Dar-lhe oportunidade de se habituar progressivamente à situação; * Agir sempre de acordo com a personalidade da criança.   O que não fazer: * Zombar da criança; * Envergonha-la publicamente; * Usar de violência física; * Força-la a enfrentar a situação; * Ameaça-la ou fazer qualquer tipo de chantagem; * Falar de experiências médicas dolorosas de modo que ela ouça; * Permitir-lhe o acesso a programas de televisão em que essa temática seja abordada de forma negativa.   Há todo um trabalho educativo a fazer, tanto junto dos adultos como das crianças, mas estamos cientes de que, mais da habilidade dos primeiros do que de temperamento destas últimas, dependerá o êxito dessa experiência.



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