Conhecendo um observatório – 2ª Parte
(Carlos Rossi; Mega Arquivo)
Conhecendo um observatório – 2ª Parte Há 22 séculos, o grego Hiparco tornou-se o primeiro a compilar um catálogo de 850 estrelas e a classifica-las de acordo com o brilho, numa medida denominada magnitude. Com o telescópio do Monte Palomar, de 5 metros de diâmetro, vêem-se estrelas 400 mil vezes mais fracas do que as visíveis a olho nu. Na década de 1930, nasceu a radioastronomia, na década de 1970, foi a vez dos raios X; na de 1980, os satélites que vêem raios ultravioletas, infravermelho e microondas; na década de 1990, os raios gama. As missões espaciais serão casa vez mais rotina, apesar dos acidentes. Dados Básicos » Diâmetro da cúpula : 41,2 M Diâmetro do espelho : 5 M Comprimento do tubo : 16,7 M Peso do tubo : 540 toneladas Grua » O observatório tem uma grua que pode carregar até 61 toneladas, utilizada para remover peças do telescópio que precisem de reparos. Uma cobertura de placas de aço sustentada por uma treliça metálica protege o telescópio. Uma camada de folha de alumínio amarrotada envolve a cúpula e isola o observatório dos raios solares. Para chegarem á gaiola de observação no foco primário do telescópio, os astrônomos utilizam um elevador que corre sobre trilhos curvos. Ele os deixa a um passo da gaiola, independentemente da posição do telescópio. A porta superior da cúpula é tão pesada que é necessário um motor para movê-la sobre o seu trilho. O telescópio enxerga através de uma abertura na cúpula de 9,1 M de largura. Quando não está em funcionamento, uma porta cobre a abertura. O exterior da cúpula é prateado para refletir os raios de Sol e proteger o observatório do calor excessivo. Um suporte em forma de ferradura permite que o telescópio se incline até a vertical, possibilitando a observação do zênite.
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