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A crise da mineração no Brasil. Minas Gerias o Ouro.
(Nei SIlva)

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O declínio da mineração do ouro foi irreversível e arrastou “consigo os outros setores a uma ruína parcial: diminuição da importação e do comércio externo, menor arrecadação de impostos, diminuição da mão-de-obra pelo estancamento na importação de escravos, estreitamento do comércio interno, com tendência à formação de zonas de economia fechada e um consumo dirigido à pura subsistência, esvaziamento dos centros de população, ruralização, empobrecimento e isolamento cultural”.Toda a capitania das Minas Gerais entrou em crise e nada foi feito para sua revitalização. Endividados com os comerciantes, os mineiros estavam descapitalizados.A avidez pelo lucro fácil, tanto das autoridades administrativas metropolitanas quanto dos mineiros e comerciantes, não admitiu perseveranças. O local onde não se encontrava mais ouro era abandonado. Os arraiais de ouro que surgiam e desapareciam.Cada vez se adentrava mais o interior em busca do ouro aluvional, mas em vão.No norte da capitania, a crise foi mais profunda. Isolada tanto propositadamente quanto geograficamente, a região sempre sofreu medidas que frearam seu desenvolvimento. A proibição da navegação fluvial pelos rios eliminou a maneira mais fácil e econômica de a região atingir outros mercados consumidores das capitanias do norte da colônia. O caminho aberto não contribuiu em quase nada para interligar o comércio da região com outros centros abastecedores, visto que o mercado interno estava voltado para o litoral Esse isolamento, junto ao fato de não se incentivar a produção agropecuária nas regiões mineiras, tornava abusivo o preço de gêneros de consumo e favorecia a especulação. A carência de transportes, a falta de estradas e o risco freqüente de ataques indígenas dificultavam o comércio.Além dessas dificuldades, o contrabando e a cobrança de pesados tributos contribuíram para a drenagem do ouro para fora da região. Dos impostos, somente o quinto era remetido para Lisboa. Todos os outros (entradas, dízimos, contagens, etc.) eram destinados à manutenção da colônia e da própria capitania.



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