BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Será a Pessoa, quem faz mal à Família?
(site mais o próprio)

Publicidade
Muitas vezes nos deparamos com famílias muito bem organizadas e estruturadas mas, não obstante, promovedoras de grande desconforto emocional em seus membros, geradoras de conflitos, de crises emocionais, depressão, recorrência à drogas e até suicídio.
De antemão podemos dizer que as atitudes de diálogo, compreensão, intencionalidade comum e cumplicidade dos problemas influem mais que a própria estrutura familiar no bem estar emocional de seus membros. Isso significa que não basta a família manter-se sem brigas, se a ausência das desavenças significa apatia, indiferença e distância entre seus membros. Às vezes alguns clientes parecem surpresos ao descobrirem problemas emocionais e comportamentais em familiares, uma vez que “nunca nem discutimos em casa, doutor...”, ou ainda, apesar “de estarmos casados há mais de 20 anos, sem brigas e sem desavenças...”.
A literatura médica tem acompanhado (ainda discretamente) as contundentes transformações da estrutura familiar que vem acontecendo nas últimas décadas. Entre essas transformações estruturais, as famílias recasadas ou reconstituídas ocupam lugar de destaque.
A tradicional estrutura do tipo pai-mãe-filhos tem sido substituída por mãe-filhos, pai-filhos, pai-madrasta-filhos ou mãe-padrasto-filhos (Wagner e col.,1999), exigindo de todos os membros da família uma adaptação aos novos papéis e à nova estrutura. Alguns autores vêm nesse processo de transição um esforço adaptativo e, conseqüentemente, um momento de crise (Costa, 1991, 1992). Mas esses momentos de crise podem ser superados quando os membros da família com nova estrutura, construírem um ambiente de cordialidade, tolerância, compreensão e carinho.
Assim como os primeiros anos de casamento são marcados por uma atmosfera de compreensão e felicidade entre o casal e, mais adiante, entre o casal e os filhos, também os primeiros tempos do re-casamento podem comportar esse clima, o qual expressa o sadio desejo de "dar certo".
Dessa forma, podemos dizer que quando a intencionalidade dos membros da família (original ou reconstituída) for expressa em atitudes dirigidas para “que tudo deve ser feito para dar certo”, e o empenho das pessoas seja no sentido de “sermos felizes”, muito estará sendo feito para o bem estar emocional de todos.
Portanto, muito além da estrutura familiar, as atitudes de seus membros são determinantes para o bem estar geral. Para isso os membros devem compreender a realidade da família e, compreender a realidade da família, significa estabelecer limites entre o possível e o ideal, entre como gostaríamos que fosse e como é de fato, entre o que pode ser mudado e o que é desse jeito. Algumas coisas dependem do destino, algumas outras das pessoas...
Enfim, compreender a realidade da família é uma das formas que favorecem o bem estar de seus membros e a saúde emocional de todos. Todas atitudes que contribuem para relações mais harmoniosas, que resultam em maior tolerância e compreensão na tentativa de construção ou reconstrução da família, parecem contribuir para a sensação de bem-estar de todos os membros.



Resumos Relacionados


- Abuso Sexual Da Criança

- Será A Família, Quem Faz Mal à Pessoa?

- A Familia Na Construção Da Personalidade

- O Aparelho Psíquico Familiar

- Genealogy - Free Family Tree



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia