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culinaria italiana
(luizcesarrm)

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Mangia che te fa benne! A Itália é a grande mamma da cozinha ocidental. Palco de grandes episódios históricos - como as conquistas do Império Romano e o Movimento Renascentista -, esse território cravado à beira do Mediterrâneo fascina os gulosos e amantes da boa mesa. Assim como quem conta um conto sempre aumenta um ponto (com o perdão do trocadilho!), as originais receitas italianas transformaram-se ao longo do tempo. No Brasil, por exemplo, os imigrantes trouxeram diferentes hábitos culinários; alguns se perpetuaram, outros acabaram se adaptando ao jeitinho brasileiro. Giancarlo Marcheggiani, chef do tradicional restaurante Terraço Itália, em São Paulo, conta que muita coisa mudou desde que os imigrantes chegaram ao Brasil - a maioria vinda do sul da Itália. Nascido em Orvieto, cidade medieval localizada no centro do país europeu, Giancarlo acredita que a tradição está eternizada: "A refeição é um momento quase sagrado para as famílias italianas e esse hábito dificilmente vai se perder". A gastronomia italiana é, acima de tudo, sinônimo de história. O intenso comércio de alimentos durante o império, centrado na cidade de Roma, fez transitar pelo território onde hoje se localiza a Itália caravanas recheadas de alimentos vindos de toda a Europa, África e Oriente. Cereais, pães, vinhos, legumes e frutas, leite, queijo, especiarias, massa seca, peixes e até antílopes. Roma era um verdadeiro mercado a céu aberto. As conquistas de Sicília, Sardenha e Córsega fizeram nascer o gosto pela abundância e pelo luxo nas cozinhas e nos salões italianos. Essa época é marcada pelas porções generosas de comida, com carnes regadas a molhos concentrados, especiarias e ervas aromáticas, acompanhadas de muito pão e vinho. O Renascimento trouxe, por sua vez, novo brilho às artes e à gastronomia da Itália. Entre os séculos 14 e 15, cidades como Veneza e Florença se transformaram em centros de refinamento cultural e artístico. Foi nesse período que os banquetes e os exageros da Idade Média deram lugar ao requinte, à sobriedade e à moderação da nova corte européia. "O sucesso da cozinha italiana está, dentre outros pontos, no uso de produtos frescos, na simplicidade dos pratos e no baixo custo dos produtos", esclarece Walter Mancini, proprietário - há 25 anos - de quatro famosas casas italianas na rua Avanhandava, no centro de São Paulo. Ele explica que os italianos dispensam preparos sofisticados, valorizam o sabor e o perfume natural dos ingredientes. À mesa, os bons momentos são oferecidos pela refeição bem definida: antepastos, seguidos do primeiro prato - geralmente uma massa -, depois o segundo prato, composto pelas carnes e acompanhamentos. Como não poderia deixar de ser, tem ainda a sobremesa, as frutas frescas e um cafezinho para fechar a comilança. Como complemento, claro, pães e excelentes vinhos produzidos no país. Numa cantina descontraída ou ao redor da mesa junto com a família, a cozinha italiana sobrevive aos modernismos e alquimias culinárias. Para os italianos e amantes dessa tradição, a refeição marca um instante de felicidade e de satisfação. Haja fôlego para tanta fartura! Por Marcela Besson init();



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