Mal de Parkinson
(Nei Silva)
Fatores emocionais são uma parte importante da síndrome de Parkinson. Os efeitos traumáticos da doença podem gerar uma grande confusão e ansiedade.Espero que essa mensagem seja de valia tanto para o portador do Mal de Parkinson quanto para seus familiares, já que ajustes na casa são necessários como parte do programa de tratamento do Mal de Parkinson.Um diagnóstico do Mal de Parkinson é um acontecimento sério na vida de uma pessoa. O modo como o paciente interpreta o fato é muito importante. Disso vai depender a maneira como ele se sente e o que ele faz. Naturalmente, os sentimentos do paciente também afetarão familiares e amigos.O Mal de Parkinson é basicamente físico, mas a mente também pode ser afetada. O Mal de Parkinson exige que o paciente aprenda a lidar com ele mentalmente assim como fisicamente. A maior parte dos pacientes de Parkinson mantém a capacidade de gozar a vida por longos períodos de tempo.Por serem normalmente muito leves, os sintomas do Mal de Parkinson podem passar despercebidos nos estágios iniciais. Pode haver tremor no polegar, que vem e vai, ou uma sensação de tremor interno, ou a escrita pode ficar pequena.Mas, mesmo aqueles que reconhecem sintomas iniciais e procuram ajuda, podem ter suas preocupações descartadas por médicos que não conseguem diagnosticar a presença do Mal de Parkinson num estado inicial.Muitas pessoas relatam que o diagnóstico do Mal de Parkinson em estágio inicial não foi percebido durante consultas em centros de diagnose excelentes e muito famosos. Não foi por culpa dos médicos. Os sinais da doença eram apenas leves demais para um diagnóstico preciso.Naturalmente, os diagnósticos não são percebidos na maioria das vezes, quando os sintomas não aparecem externamente. Tremores internos não são prontamente observáveis. Pessoas nestas condições são freqüentemente diagnosticadas como neuróticas. Normalmente lhes dão tranqüilizantes e lhes recomendam psicoterapia.Por outro lado, há pessoas que percebem tremor em si e acreditam ter o Mal de Parkinson, mas ao ir ao medico, descobrem que não.Estas pessoas podem sofrer de algum outro mal que, de alguma maneira, se assemelham ao Mal de Parkinson. Algumas drogas, por exemplo, produzem efeitos colaterais, que se parecem com sintomas dele. Pessoas que ignoram seus sintomas podem adiar o reconhecimento de que portam o Mal de Parkinson. Quando o diagnóstico é feito, eles ficam surpresos de como puderam deixar de perceber sua condição até serem forçados a faze-lo.Em um caso, por exemplo, a doença, num estágio facilmente reconhecível, foi diagnosticada à distância por um médico que, jogando golfe, observou a passada rápida e o andar arrastado de um jogador._"Você tem o Mal de Parkinson", ele disse. O homem ficou chocado._"Como você sabe?" Ele não havia percebido as enormes mudanças em sua postura e seus movimentos.Vários pacientes relatam que pessoas observam e comentam que seus braços não balançam, mas ficam duros dos lados quando andam. Isso é bem típico no Mal de Parkinson.Adaptações necessáriasSe o diagnóstico for feito logo, no caso das pessoas que prestam atenção a problemas físicos minoritários imediatamente, ou muito tarde, no caso daqueles que ignoram mesmo os sintomas mais sérios, torna0se sempre necessário adaptar-se à doença.Aqueles que aceitam sua condição e procuram informar-se são capazes de melhor programar sua existência com a doença, inteligentemente.Os que tentam escondê-la das pessoas à sua volta e até de si mesmos enfrentam uma longa série de episódios mentalmente dolorosos.Em tais circunstâncias, a luta para negar o que está realmente acontecendo pode produzir anos de tensão e ansiedade.A maneira como o indivíduo rege ao diagnóstico de Mal de Parkinson depende, em grande parte, da maneira como ele
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