FIDEL E A DEMOCRACIA
(Antonio Ibiapino da Silva)
O livro Fidel e a democracia, escrito por Antonio Ibiapino da Silva é um retrato real da democracia cubana, e uma crítica voraz as democracias capitalistas. Antonio Ibiapino é advogado, sindicalista, escritor e ardoroso defensor do socialismo. E para quem trabalha inteiramente enganjado ao partido dos trabalhadores, inevitavelmente sente muita apreensão com a desintegração da União Soviética que para os marxistas simboliza a queda do socialismo real. Mas como para os sonhadores, os sonhos não morrem, Antonio Ibiapino encontrou em Cuba a realidade do socialismo, comandado por um homem extraordinário: Fidel Castro.O acerto tardio dos ditadores com a lei.Ibiapino inicia o seu livro comentando uma matéria publicada no Jornal O POVO, intitulada "O acerto tardio dos ditadores com a lei". Na referida matéria, segundo o ponto de vista de Antonio Ibiapino, o desafortunado jornalista enumera os ditadores que têm contas a acertar com a lei. Fidel é incluído na tal lista. Ora, com justa razão, Antonio Ibiapiuno e todos que conhecem a história de Cuba, têm razões para ficarem indignados. A própria lógica desfaz as falsidades a rspeito de Fidel Castro, pois não seria possível, no atual mundo globalizado que vivemos, um ditador sanguinário permanecer tantas décadas no poder. A verdade deve ser outra bem diferente da propagada pela mídia. Se o governo cubano não tivesse o apóio da maioria do povo, seria impossível manter o poder revolucionário.Mas o que é democracia?O significado da palavra democracia em Cuba é pautada: na autoridade, qualidade do soberano, propriedade e independência do Estado, governo próprio. Advoga em defesa desse governo os seguintes fatos: baixa taxa de mortalidade infantil e materna, controle das doenças epidêrmicas, medicina moderna, controle da delinquência. Outro fato é que os políticos não são remunerados. Em suma, Antonio Ibiapino testemunhou tudo com seus próprios olhos e defende que Cuba é um exemplo de democracia. Fazendo um paralelo de Cuba com a realidade brasileira, os números são vergonhosos: a saúde brasileira é de excelente qualidade para os ricos e tem a pior qualidade possível para os pobres. Uma criança morre a cada cinco minutos e a tuberculose mata milhares de pessoas por ano. Os mortos pela Revolução de Fidel não representa nada diante dos que morrem diariamente no Brasil vitimados pela miséria, violência, trânsito, degradação moral.O baixo padrão de vida da maioria dos brasileiros custa muito caro ao governo, enquanto os representantes do povo, legalmente eleitos, esbanjam-se no luxo sustentado pelo dinheiro público. É um absurdo que o modelo capitalista onde a liberdade é garantida pelo poder aquisitivo de cada um, seja arduadamente defendida.Outro fato a qual Ibiapino não só relata como apresenta provas documentais, é o quanto a democracia capitalista diverge da democracia cubana. Em Cuba a ascenção profissional e cultural recebe todo apóio e incentivo do Estado. No Brasil, a luta para cursar o ensino superior é compensada com a exclusão social. Milhares de pessoas com diplomas universitários, vivem ganhando a vida como ambulantes.Antonio Ibiapino encerra seu trabalho abordando o retrato do menor abandonado e a situação de extrema pobreza dos cearences durante os quatro governos dos empresários tucanos. As decisões da democracia visando mais o enriquecimento de uma minoria.
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