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Juca Pirama
(Gonçalves Dias)

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I ? JUCA PIRAMA - típico herói romantizado, perfeito, sem mácula que desperta bons sentimentos no homem burguês leitor
O VELHO TUPI

simboliza a tradição secular dos índios tupis. É o pai de I ? Juca Pirama
OS TIMBIRAS
índios ferozes e canibais
O VELHO TIMBIRA

narrador e personagem ocular da estória
Neste momento faço a citação de uma síntese muito bem - elaborada pelo prof. Deneval S. Azevedo Filho:
Um ''eu narrador '' conta as lembranças de um velho índio Timbira que, também com status de narrador, num clima trágico e lírico, narra a história do último guerreiro tupi l-Juca-Pirama_ remanescente de sua tribo em conjunto ao pai, um velho chefe guerreiro cego e doente.
O herói tupi é feito prisioneiro pelos Timbiras, guerreiros ferozes e canibais. Antes de ser morto, do guerreiro tupi é exigido que cante  seu canto de morte, cantando seus leitos, sua bravura e suas aventuras, pois  sua coragem de guerreiro e  sua honra - acreditavam os Timbiras - passariam para todos que, depois do rito de morte, comessem as partes do seu corpo.
I-Juca-Pirama conta sua história, fala de sua bravura, das tribos inimigas, das suas andanças, de lutas contra Aimorés, mas, pensando no pai cego e doente, velho e faminto, sem guia, pede que o deixem viver.
Seu acto é interpretado como covardia e o chefe dos Timbiras ordene que o deixem partir.
 Depois de escutar o guerreiro, ordena-lhe:  "És livre; parte."
O guerreiro tupi promete-lhe que voltará depois da morte do pai.
No canto VI, de volta ao pai, o herói, que fora preparado para o ritual, conversa com o pai cego que então sente o cheiro forte das tintas que foram passadas no corpo do prisioneiro, tintas próprias dos rituais de sacrifício.
Destarte  ele pergunta ao filho:
_"Tu prisioneiro, tu?"  E ao saber pelo próprio filho o que acontecera, e desconhecendo a verdadeira razão de sua volta , o velho o conduz de volta aos Timbiras e o maldiz, rogando-lhe pragas e desejando-lhe que nem a morte o receba.
O filho reage e  então resolve mostrar que ele não é nenhum covarde. Grita ''Alarma! alarma'' o seu grito de guerra. O velho escuta, e tomado de súbito pela reação do filho que  bravamente luta, golpeando inimigos e destruindo a tribo timbira até que o chefe lhe ordena : ''Basta!''.
A honra do herói é então recuperada. Chorou pelo pai o moço guerreiro. E ao ser mal interpretado lutou como um bravo ''valente e brioso''.
Realmente é uma bela estória, não é mesmo? Certamente você já deve ter visto filmes hollywoodianos com um enredo bem menos criativo.

 
 
 
 



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