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História Do Capitalismo
(Rui Arts)

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 História do Capitalismo



Ilustração da troca de mercadorias
O capitalismo moderno e, segundo muitos economistas, mais próximo do ideal, começa com a Revolução Industrial e as chamadas revoluções "burguesas", marcadamente a Revolução Gloriosa inglesa, a Independência dos EUA e a Revolução Francesa. Certos autores, como Braudel, defendem, no entanto, que o capitalismo remonta à expansão da economia-mundo durante o Renascimento.
A propriedade privada já existia nas tribos judaicas. A Torá apresenta diversos exemplos. os regimes teocráticos, por outro lado, seguiam um modelo mais próximo do feudal, com todas as terras pertencentes ao rei, e os seus súditos trabalhando nelas. O Código de Hamurabi também apresenta evidências da instituição da propriedade privada, o que faz crer que a existência de propriedade privada se confunde com a própria história.
Na pré-história as pessoas comumente viviam em pequenas tribos nômades de caçadores e coletores e não desenvolveram a instituição da propriedade privada, porque todos se conheciam e formavam laços de confiança. Contudo, existiam distinções de propriedade entre as várias tribos.
Com o crescimento populacional, o desenvolvimento da agricultura, a criação das cidades e o aumento da divisão de trabalho, os seres humanos passaram a viver em sociedades maiores, nas quais era necessária uma organização da produção por relações interpessoais envolvendo muitas pessoas. Com isso foram elaboradas leis para reger as relações interpessoais entre pessoas que não se conheciam.
Posteriormente, com o desenvolvimento dos transportes terrestres e marítimos, e sedentarização das populações, houve o advento do comércio internacional. As principais nações comerciantes eram as cidades-estado gregas, com destaque a Atenas durante os séculos V e IV a.c. ? foi nesta cidade que o primeiro sistema bancário foi inventado. Contudo, a existência de um grande número de escravos não permite-nos afirmar que eles desenvolveram a instituição da propriedade privada em um grau tão avançado quanto o do capitalismo moderno já que a escravidão é uma violação do direito de propriedade privada.
O Império Romano, por sua vez, era caracterizado pela liberdade relativa do comércio e da produção até o final do século III. A partir dessa data a implantação de controles de preços pelos imperadores surprimiu a liberdade econômica do Império. Segundo o historiador econômico Peter Termin, a economia do Império Romano tinha instituições capitalistas quase tão avançadas quanto as da Inglaterra no início da Revolução Industrial. Com o declinio e queda do Império Romano e invasões das tribos bárbaras, a organização social volta a tomar feições tribais, até a Baixa Idade Média.
O Feudalismo passava por uma grave crise decorrente da catástrofe demográfica causada pela epidemia da Peste negra(Peste Bubônica)que dizimou 35% da população européia e pela fome que assolava o velho continente. Já com o comércio reativado pelas cidades estado italianas, a Europa passou por um relativo desenvolvimento urbano e comercial e, conseqüentemente, as relações de produção capitalistas (voluntárias) aumentaram. Na Idade Moderna, a realeza expandiu seu poderio econômico e político através do mercantilismo e do absolutismo, doutrinas anti-capitalistas. Dentre os defensores deste modelo político-econômico, temos os filósofos Jean Bodin("os reis tinham o direito de impor leis aos súditos sem o consentimento deles"), Jacques Bossuet ("o rei está no trono por vontade de Deus") e Niccòlo Machiavelli ("a unidade política é fundamental para a grandeza de uma nação"). Com o Absolutismo e com o Mercantilismo, o Estado continuava a controlar a economia e a buscar colônias para adquirir metais(metalismo)através da exploração. Isso para garantir o enriquecimento da metrópole.
No século XVI, surge a Escola de Salamanca, conjunto de idéias de teólogos espanhóis que deram as primeiras idéias de uma economia capitalista liberal. As idéias de propriedade privada como moralmente neutra já se encontravam no pensamento católico europeu desde Tomás de Aquino.
Mas foi somente com as revoluções liberaís da Idade Moderna que o capitalismo se estabeleceu como sistema econômico predominante, pela primeira vez na história, nos países da Europa Ocidental. Algumas dessas revoluções foram a Revolução Inglesa (1640-60, Hill 1940), a Revolução Francesa (1789-99, Soboul 1965) e a Independência dos EUA, que construíram o arcabouço institucional de suporte ao desenvolvimento capitalista. Assim começou a era do capitalismo moderno.
A partir da segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial, causada pela a implantação do capitalismo, inicia-se um processo ininterrupto de produção coletiva em massa, geração de lucro e acúmulo de capital. As sociedades vão superando os tradicionais critérios da aristocracia (principalmente a do privilégio de nascimento). Surgem as primeiras teorias econômicas modernas: a Economia Política e a ideologia que lhe corresponde, o liberalismo. Na Inglaterra, o escocês Adam Smith, um dos fundadores da primeira e adepto do segundo, publica a obra Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações



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