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A Escola Que Sempre Sonhei Sem Imaginar Que Pudesse Existir
(Rubem Alves)

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Resumo crítico da obra:
 Nome da obra: A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir.
 Autor : Rubem Alves
 Ano: 2003
 Editora: Papirus ? 5º Edição
 Local: Campinas, São Paulo.
 
A descrição sentimental (não quero dizer aqui, melodramática, mas com ênfase no amor) de uma escola que vive uma comunidade democrática educativa; envolvendo professores e alunos em uma convivência amigável, respeitosa e solidária, onde o importante é compartilhar aprendizados. Este livro faz um convite inovador. Um convite a um redimensionamento do olhar e ver. Sonhar e realizar. Enfocando uma concepção diferente de ensinar (ensinar ou aprender?). Realiza uma crítica construtiva a novas maneiras de aprender, pelo simples prazer de aprender ou realmente buscando o que há de melhor na aprendizagem. Leva a um despertar para uma reflexão crítica que conduza à urgente tarefa de revolucionar o ensino, por meio da extensão dos resultados da pesquisa na educação. O livro fala, de uma escola diferente, inovadora que com certeza é possível. Um lugar onde se buscam ferramentas e soluções em conjunto para uma convivência em grupo, uma comunhão de idéias, uma harmonia de sentimentos, um desenvolver de interesses, uma busca de aprendizagens em forma de pesquisa. Coloca como prioridade valores como a liberdade, a responsabilidade e a solidariedade, vivendo uma educação na cidadania e não para a cidadania.
Rubem Alves traz uma visão diferente para se alcançar o aprendizado. Desaprender, voltar e ver com os olhos da criança; retroceder e retratar o seu interior, seu reflexo, assinando o que se faz. Um recomeçar a aprender, uma liberdade para um novo aprender.
O relato da visita de Rubem Alves a uma escola diferente da tradicional _ a Escola da Ponte _ um lugar onde alunos e professores convivem como amigos; onde não há turmas nem aulas convencionais, nem professores para cada disciplina. Lá se compartilham espaços, dividem-se ambientes, somam-se ensinamentos, vive-se em conjunto. Lá, aprende-se autonomia; sendo o ensino um ato de colaboração mútua entre alunos e professores, numa verdadeira expressão de solidariedade. É uma escola pública, onde todos trabalham juntos, aprendem juntos e constroem juntos. Onde existe a integração e a inclusão, onde todos são tratados como iguais: companheiros, trilhando os mesmos caminhos, trabalhando os mesmos assuntos e realizando todas as tarefas sem discriminação. Uma escola que oportuniza vivências que levam a reflexões críticas, questionamentos constantes e principalmente à tomada de decisões com consciência. Avaliar, ali, é um ato de amorosidade; sendo feita através da observação, avaliam valores e atitudes. Preconiza a alegria como instrumento da aprendizagem; a convivência como a mágica da solidariedade, a esperança como fonte de significação. Uma escola onde se realizam sonhos, onde não só o amor é compartilhado, mas o respeito, a compreensão e a liberdade fazem parte da construção da aprendizagem.
O autor nos remete a um mundo imaginário, apaixonante, onde a arte de dividir o saber é emocionante e criativa. Um sonho realizado, transbordando consciência e que com certeza vai deixar marcas no caminhar da educação. Uma escola ligada ao prazer de apreender, repleta do lúdico, ligada à dança, à música, à poesia, à compreensão dos valores, lidando com as emoções, com as descobertas, buscando através das pesquisas o apreender a ser, a viver e a conviver. Construindo uma sociedade de indivíduos personalizados, participantes, democráticos e com consciência da liberdade e educados na cidadania.
Uma escola onde aprender é fazer; é viver, pensar, criar, inovar, é dar valor àquilo que se aprende na convivência, expressando a própria vida. Onde aprender tem várias formas. Uma escola onde se aprende a ?ser gente?. Uma escola que pensa, sonha, age e é a própria vida.
 
 



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