Os Olhos Nas Arvores
(Barbara KINGSOLVER)
OS OLHOS NAS ÁRVORES DE Barbara KINGSOLVER OS Olhos Nas Árvores, De Bárbara Kingsolver, é uma lamentável e triste tragédia que se desenrola no Congo Belga, nos anos 60, na altura em que a colónia se encontrava em plena transição para a independência política. O Autor relata a história de um Pastor da Missao Baptista, originário da Geórgia, que segue em missão numa aldeia isolada na floresta congolesa, levando com ele sua fantasia religiosa, assim como sua esposa e suas quatro filhas. Insensível aos sacrifícios feitos pelos habitantes da aldeia, para lhe oferecer uma boa recepcao, o Pastor, durante todo o tempo que fez na Aldeia, não consegue influenciar nenhuma pessoa . Ele não consegue nem tao poco convencer as pessoas da Aldeia em aceitar Jesus. E nem tão pouco ele consegue alcançar o seu principal objectivo, que é de organizar um baptismo público no rio. Ele não consegue admitir a razão bem fundamentada do medo que os habitantes da Aldeia têm dos crocodilos que já mataram várias das suas crianças recentemente no rio. Ele recusa obedecer a sua propria Missão e bem assim os seus superiores na África que o aconselham de abandonar o País, afim de escapar às desordens políticas que se avizinham. Durante a fome ele não conseguiu nem sequer sustentar devidamente sua família. Sua esposa e suas filhas adaptam-se segundo suas possibilidades, encontrando mais ou menos algumas dificuldades. E nenhumass dela não conservarao o respeito, o afecto ou toda outra forma de relação com esse Pastor, marido e pai. É como se ele não compreendesse a penosa situação da sua situação. Kingsolver nunca dá palavra a esse homem, preferindo conceder o papel de narradora a cada mulher desse Romance. A história evolua progressivamente dessa maneira ? no estilo Michener ? e faz surgir assim ,ás escondidas, batalhas de cada personagem. Durante anos, segundo o crescimento das filhas, o leitor é testemunha da profunda marca deixada pela experiência africana sobre cada uma dessas mulheres. Elas nunca serão libertas da dor causada pelo pai, devido sua pura e inconcebível vaidade, que ele considerou encontrar no cristianismo. A história real é o que se passa no coração de cada uma das mulheres, e não o que se passa realmente no Congo. Tal como um tapete, Kinsolver tece seu pano de fundo com os detalhes botánicos e zoológicos coloridos de África, criando o contexto no qual as culturas de cada povo e entrechoquem. Ela justapõem o esteriotipo de uma América horrível, á história mais subtil que é de crescer numa casa desorganizada e repleta de desilusão. Este livro é um pouco longo, mas pede que seja lido. Ele provoca raiva, desgosto, lágrimas e também uma profunda reflexão. A sua leitura é imprescindível. (2 Révision)
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