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Iracema
(José de Alencar)

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Considerada pela grande parte da crítica como a obra-prima de José de Alencar, Iracema foi publicado em 1865 e é o ponto alto da vertente indianista da sua obra. É também o exemplo mais refinado de poema em prosa alguma vez escrito no Brasil. A história retrata a época do povoamento da província natal do escritor. O colonizador português Martim e a índia guerreira Iracema, da tribo Tabajara, filha do pajé Araquém, apaixonam-se quase à primeira vista, numa altura em que os tabajares se confrontam com uma tribo inimiga, os Pitiguaras. Pela diferença étnica e com Irapuã também apaixonado por ela, a única solução para os dois é a fuga. Por Martim Iracema abandona tudo e dele tem um filho, Moacir. Martim ausenta-se quando se mostrava já desinteressado e depois de ela perceber que para casar ele irá escolher uma mulher branca. Desgostosa Iracema adoece e acaba por morrer. Mais tarde Martim volta, mas já não a encontra.



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