BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Uma Ética para o Novo Milênio
(Dalai Lama)

Publicidade
Terminei de ler o livro do Dalai Lama "Uma Ética para o Novo Milênio", na sua 6ª edição. Com toda a propriedade o autor fala acerca do homem contemporâneo e sua busca pela felicidade. Esta busca da felicidade é algo inerente ao ser humano. Porém, porque, em geral, as pessoas sempre se deparam com o infortúnio? O próprio Dalai Lama fala acerca de seu exílio depois da invasão do Tibet pela China e o infortúnio vivido não apenas por ele, mas por todo o povo tibetano. O que estaria subjacente a toda esta situação de penúria? É interessante notar como por tráz do sofrimento, do carma, encontra-se o outro lado da moeda, o darma. O problema está em que olhamos a realidade apenas por um viés: Perseguimos aquilo que nos dá prazer, negando o que nos faz sofrer. Esta confusão entre prazer e felicidade tem colocado o homem contemporâneo um tanto quanto confuso. Isto porque, "prazer", numa perspectiva budista não é sinônimo de felicidade. A felicidade é vista como um processo interno que vai se manifestando à medida que conseguimos acalmar a nossa mente do torvelinho que comumente ela sempre está. É justamente esta mente com os seus apegos a coisas externas que tem gerado o sofrimento humano. Porém, em geral, as pessoas não tem a devida consciência de como a mente funciona. Nesse sentido, tornam-se vítimas da própria confusão mental, mas apontam as causas dessa confusão na exterioridade. Segundo o Dalai Lama não temos que abrir mão de todas as benesses e conforto proporcionadas pela sociedade tecnológica. Porém, é preciso a parcimônia no uso dos bens materiais. Quanto mais mergulhamos no auto-conhecimento e na meditação, conseguimos lidar com nossos sentimentos "não tão nobres", não deixando que eles nos dominem. E nesse sentido passamos também a não querer dominar pessoas e nos apegar aos bens materiais que conquistamos ou queremos conquistar. Deixamos de projetar no exterior o nosso lado "sombra" que inconscientemente ou alienadamente projetamos. Assim, a paz e a felicidade pode ser percebidas em nossa interioridade, conforme sempre foi colocado pelas tradições religiosas em geral, não apenas pelo budismo. Portanto, o Dalai Lama chama a atenção para que a paz e a felicidade que redundam na conduta verdadeiramente ética, devem ser cultivadas na interioridade de cada um para depois serem disseminadas pela coletividade. Esse esforço pessoal de cada um e de todos é o que de fato pode construir uma sociedade mais humana.



Resumos Relacionados


- A Arte Da Felicidade

- Dalai Lama Irrita Autoridades Chinesas

- Dalai Lama

- A Arte Da Felicidade

- O Homem Mais Feliz Do Mundo?



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia