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Férias de Natal
(Maugham; Somerset)

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O cenário deste livro é mais uma vez Paris. Véspera de Natal. Onde Charley Mason, jovem inglês, passará um período de férias, de poucos dias, que mudará sua vida. Mason é de uma rica família tradicionalista, aonde os valores sociais estão acima de tudo; sem cair na futilidade.
Graduo-se em contabilidade e começou a trabalhar com o pai. Como recompensa, decidiu fazer a viagem.
Já conhecia Paris, mas seria a primeira vez só. O amigo de infância, Simon Fenimore, o ciceroniaria. Havia muito, não encontrava Simon. Mantinha as impressões passadas.
Simon era jornalista.
Entretanto Simon apresenta idéias fortemente influenciadas pelo comunismo trabalhista francês. Vivendo numa situação de quase miséria. E ressaltando que Paris pode ser linda, quando se possui meios de se desfrutá-la, como poder ser cruel, quando não os possuir.
É em um prostíbulo que Mason conhece Lídia, prostituta russa, através de Simon. Porém, uma mulher com cultura e sensibilidade; herdadas dos pais. E que teve por marido Roberto Berger, um assassino confesso e encarcerado em Caiena (Guiana Francesa). O caso foi coberto por Simon.
Lídia narra todo o caso. E é criada entre eles uma confusa relação. Lídia estava muito pobre, e se valeu dos agrados de Mason.
E é aí que todo o planejamento de Mason se desfaz e ele passa a tentar entender a existência de Lídia. Criando ciúmes em Simon, que sentiu-se preterido pelo amigo.
Lídia narra toda sua vida, desde Leningrado, passando pela imigração e pelo começo de sua relação com o homicida. O final ela já havia contado.
Nessa parte do livro, a história de Roberto passa a ser o tema principal. Porque será através dela que Lídia explicara o destino que tomou a vida. Ela amava Roberto e acreditava na comunhão dos corpos, ou seja, eram um só. Com a morte dele, desenvolveu uma necessidade de auto-punição. Tipicamente cristã. Daí a prostituição. Era também meio de vida, mas haviam outros. Sabia costurar. Ocorre uma humanização do crime de Roberto.
Mason fica perturbado e fascinado com o modo como Lídia encara a vida e o sofrimento.
Simon tenta demover o amigo, contando a cobertura do caso e suas impressões. Demonizando o homicida.
O sentimento que Mason nutria por Lídia era o de compaixão . O único momento, até então, que a havia desejado, foi no bordel. Mas ainda assim não tiveram qualquer relação mais íntima. Ele não a considerava uma prostituta. Porém ,com um passeio ao Louvre, onde sua formação familiar se mostrou bastante útil, o desejo despertou em Mason.
Mas Lídia ainda está ligada a Roberto. Afinal, ainda é seu marido. Tenta, através de ex-condenados conseguir informações dele. Não quer que ele fuja, pois acredita que somente o cumprimento da pena trará o perdão. Isso perturba Mason.
Mais uma vez, Simon tenta desestabilizá-lo, porém, Mason critica violentamente a conduta e os valores do amigo.
E eis que as férias terminam. E Mason volta pra Inglaterra. Pra sua vida aristocrática. Mas não era mais o mesmo Masos de quatro dias atrás. Viu o quanto a realidade de uma prostituta miserável era mais real e verdadeira do que a sua e a de sua família. Sentiu saudades de Lídia.



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