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A Náusea
(Sartre; Jean-Paul)

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O livro é uma narrativa do sentido ou da mais completa falta de sentido das relações e das pessoas. Escrito como se fosse um diário.
A personagem principal é Antoine Roquetin, jovem de trinta anos, historiador. Encontra-se em Bouville, França, depois de ter vivido na África Oriental e na Ásia. No entre guerras.
Está nessa cidade porque escreve a biografia do Marquês de Rollebon. Da corte de Luís XVI.
É uma pessoa solitária, observadora e introspectiva. Passa seus dias na biblioteca da cidade, coletando material para o livro.
O seu universo possui apenas quatro pessoas. O corso, bibliotecário. Françoise, a gerente do Rendez-vous, que mantém com ele, esporadicamente, conjunções carnais, mediante pagamento. O Autodidata, um homem que freqüenta a mesma biblioteca. E Anny, uma ex-namorada, que só aparecerá no fim da história.
A vida de Roquetin se confunde com a de Rollebon. Os capítulos iniciais se intercalam entre uma e outra. Durante algum tempo, é a vida de Rollebon que dá sentido à vida do historiador; que chega a encontrá-lo em sonhos.
Nesse ambiente é que se manifesta, pela primeira vez, a Náusea. É uma manifestação contra o que há de mais simples e corriqueiro. Ela toma conta de sua existência e dá outra textura às suas observações. É um desejo de libertação das pré-concepções.
E ocorre a personificação da Náusea. Roquetin se dá conta de que ele é a própria Náusea. Uma personificação de um sentimento pouco nobre. Mas para ele, que vive em um mundo quase paralelo, isso não importa. A falta de sentido da vida toma uma importância maior que a própria vida.
É um homem que não guarda lembranças, somente de Anny.
Mantém regulares e sofríveis conversas com o Autodidata.
Recebe uma carta de Anny e vai até Paris reencontrá-la depois de seis anos. Mas Anny não é mais a mesma. O encontro dura apenas algumas horas, ele volta para Bouville e ela vai para o Cairo.
O Autodidata revela-se pedófilo. Fato esse que não o incomoda.
Decide mudar-se para Paris e escrever um livro sobre algo inusitado.
A idéia de falta de sentido transmitida por Sartre é um pouco incômoda. Para ele, a verdadeira liberdade está no desprendimento; incluída aí, a própria vontade de viver.
É uma obra existencialista, ou melhor, anti-existencialista. No melhor estilo.



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