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O Antigo Testamento e os Manuscritos do Mar Morto (Manuscritos de Qumran)
(Autor: Marcelo Reinaldo Nunes da Silva)

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O Antigo Testamento e os Manuscritos do Mar Morto (Manuscritos de Qumran) Grandes descobertas às margens do Mar Morto. Saiu a procura de uma cabra e achou um tesouro. No início de 1947, um pastor beduíno da tribo dos Tamirés saiu à procura de uma de suas cabras que se desgarrara do rebanho e se perdera entre as rochas situadas na margem ocidental do Mar Morto. Aquele simples criador de cabras, chamado Muhammad Dib foi atraído por uma sombra escura e estreita situada em um dos lados de um rochedo. Seria uma caverna? Sim, era uma caverna. Não havia qualquer sinal de vida naqueles rochedos, mas o pastor não resistiu à curiosidade e resolveu o interior da caverna. Não era fácil aproximar-se da estreita estrada oculta entre as rochas. Com muita dificuldade, Muhammad Dib conseguiu uma posição que lhe tornou possível jogar uma pedra para o interior daquele lugar misterioso e escuro. O barulho que ele ouviu encheu-o de surpresa e medo. Algo como um vaso de barro – um jarro ou um cântaro, por exemplo - , se quebrara lé dentro! Muhammad Dib fugiu. Havia um motivo que justificava o seu medo: há quase um quilometro dali se encontravam as ruínas e o cemitério do antigo mosteiro dos essênios – uma das três principais seitas religiosas judaicas – uma das principais seitas judaicas do tempo de Cristo. Aquele mosteiro tinha um nome: Khirbet Qumran. Os beduínos (árabes do deserto) procuravam evitar andar sozinhos naquele lugar, cuja história mergulhava em um passado misterioso e distante. Muhammad Dib, após correr e caminhar muito, aproximou-se de um amigo, também pastor beduíno, relatou-lhe rapidamente o ocorrido e ambos voltaram, levando cordas e armas, para explorarem o interior da caverna. Lá dentro encontraram grandes potes de barro, com cerca de 60 centímetros de altura, enfileirados junto à parede. As bocas de todos eles estavam lacradas. Achamos um tesouro! Disseram um para o outro. E imediatamente trataram de quebrar um daqueles potes para ver o que guardava. Para quem esperava encontrar jóias, moedas de ouro ou pedras preciosas, a decepção foi grande. Diante dos olhos daqueles dois homens apareceram rolos de pergaminho (couro de ovelha) e papiro (antigo material usado pelos escribas como livro, derivado de uma planta que nasce às margens do rio Nilo, no Egito). Se não fosse e a inesgotável paciência dos copistas, que preparavam o maior números de cópias dos originais do Antigo Testamento, hoje praticamente quase todos os seus livros estariam perdidos, pois os papiros eram frágeis e se desgastavam depois de um certo tempo, principalmente quando expostos à umidade. (Haja visto que os manuscritos descobertos nas cavernas de Qumran só resistiram ao tempo por terem sido guardados dentro de cântaro de barro e em uma região de clima seco). Crescendo abundantemente nos lugares poucos profundos dos lagos e rios do Egito e da Mesopotâmia, o papiro era uma planta em forme de cana, cujas medulas eram cortadas em tiras. Os copistas juntaram essas tiras umas com as outras, trançando-as em ângulo reto e em seguida prendendo-as e colocando-as para secar. Depois de prensadas, as tiras formavam uma espécie de papel áspero, posteriormente suavizado pelo atrito de uma pedra lisa. Em seguida, várias dessas folhas de papiro eram costuradas umas às outras, formando rolos que mediam até dez metros de comprimento. Porém, a fragilidade do papiro levou os copistas a procurarem outro material mais resistente e assim o papiro foi substituído pelo o pergaminho – a pele de ovelhas e de outros animais. Depois de serem submetidas a uma rigorosa raspagem, as peles eram esticadas ao sol. Além de ser mais durável, o pergaminho tornou-se muito mais cômodo, tanto para a formação de rolos como para a escritura em si e continuou sendo utilizado em todo mundo antigo, até a Idade Média. Na luta contra o desgaste e o desaparecimento dos manuscritos sagrado, destacaram-se, entre todos os que se dedicaram à preservação da Palavra de Deus, um grupo de copistas e estudiosos judeus, os massoretas. Diego Arenhoevel afirma que os massoretas “contavam os versículos, as palavras e mesmo as letras de cada livro, para garantir, que, com as cópias, não se perdesse a mínima coisa que fosse”. No ano 70 depois de Cristo, o mosteiro de Qumran foi agitado pela notícia do fracasso da revolta judaica contra o governo romano, que até então dominara a Palestina. Várias batalhas estavam sendo travadas em diferentes lugares e iam culminar na destruição de Jerusalém e do Templo de Salomão pelas as tropas comandadas pelo general romano Tito. Jesus já havia previsto este fato (Mateus 24:1-2). Escavações realizadas recentemente nas ruínas do mosteiro de Qumran levaram os arqueólogos a descobrir pedaços de cântaros e restos de tecidos de linho – o mesmo material que havia sido utilizado para proteger os manuscritos escondidos pelos os essênios nas cavernas. Também foram encontradas moedas usadas no tempo de Jesus.



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