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CONSTRUTIVISMO: LIMITES E POSSIBILIDADES
(flavioprazeres)

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A prática construtivista na sala de aula, enfrenta problemas externos e internos, que, muitas vezes, partem das instituições sociais (família, escola, igreja, Estado, etc.) e penetram na prática pedagógica da escola e do professor.
Observa-se a perspectiva tradicional muito presente na prática pedagógica atual e na família, devido a esta educação reprodutora, principalmente, no que se refere a postura autoritária do professor e às exigências do processo avaliativo para a escola e a família. O professor é transmissor de conhecimento e a avaliação escrita é uma comprovação do desenvolvimento adquirido, ou não, pelo aluno.
A organização escolar é outro problema, devido a diversos fatores como: número de alunos, exigências de conteúdo, tamanho das classes entre outros. Isto sem falar nas escolas que adotam duas concepções diferentes e, geralmente, opostas, causando uma ruptura no desenvolvimento da aprendizagem do educando. Ou então, pecam ao não manter os professores da instituição informados sobre a teoria, principalmente, diante das dificuldades de formação destes, que às vezes se abstêm do seu papel, deixando o aluno “livre demais”, tentando a prática construtivista e acreditando que ele (o aluno) evoluirá sozinho.
É importante o cuidado pra não transformar o construtivismo em uma receita, como frequentemente acontece com várias teorias que surgem pra inovar e esbarram no modismo por despreparo da escola e dos professores. Estes precisam conhecer a teoria e prática e a escola deve passar por uma reestruturação.
O construtivismo não visa anular o papel do professor em função do desenvolvimento individual do aluno, como já foi dito anteriormente. Mas, exerce um papel essencial, uma vez que ele pode identificar o estágio de desenvolvimento da criança, compreendendo que cada uma tem seu próprio ritmo, e adequar o conteúdo e sua aplicação às capacidades individuais.
A instrumentação teórica possibilita um avanço na prática pedagógica: o professor deve permitir ao aluno manter um diálogo aberto em sala de aula vista como uma “comunidade discursiva engajada em atividade, reflexão e conversação”, para que ele possa colocar suas próprias perguntas, gerar suas próprias hipóteses e construir seu conhecimento. Os “erros” fazem parte da aprendizagem, sendo as contradições facilitadoras da aprendizagem.
Logo, o professor não deve desprezar o conhecimento, mas oferecer oportunidades e incentivos para o aluno construí-lo.



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