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Valoração dos objetos na mídia
(Eliete Cássia da Silva)

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Ovalor do status na midia   Ao contrário do que se pensa, mídia não vende produtos. A mídia vende o valor do produto. Você é o que você consome. Junto com os produtos, compram-se os valores: estilo de vida, auto-estima (ter/não ter; poder/ não poder). Mostre quem você é pelo que você consome, “gritam” as mídias. Os meios de comunicação acreditam-se onipotentes. As mídias atribuem a si mesmas um poder criador de realidade: o mundo é o que está na tela da televisão, do computador ou do celular, nas revistas. Assim, a sociedade do consumo transforma em ideologia: produtos, modelos de beleza, estilos de vida, promessas de felicidade. Desse modo, os efeitos de realidade não são mero entretenimento. O trabalho de estabelecimento das identidades coletivas tem funções bem definidas, de acordo com ESTEVES:   O trabalho da identidade desenvolvido pelos media (sobretudo na televisão) cumpre funções básicas que tradicionalmente estavam consignadas ao mito: a reprodução cultural, a integração social e a socialização dos indivíduos (mesmo a mais primária, e cada vez mais). Estas funções são hoje em larga medida asseguradas pelos media, através da ampla oferta que proporcionam modelos de pensamento. (ESTEVES 2000, p. 12.)   As identidades coletivas recebem ostensiva ênfase de estilo, representação e exercício da sexualidade. Para construir identidade como mulher desta época, cabe consumir as imagens montadas na mídia, identidades coletivas que aspiram à hegemonia, sem contestar a fragmentação que define identidades individuais na pós-modernidade. No consumo de moda, de publicidade ou de produtos da mídia, as representações do feminino obedecem a uma lógica comercial convencional. Ordena-se a partir de uma estratégia global, com diferenciação de públicos e segmentação do mercado atuando como processos eficazes de homogeneização, visando ao lucro. A propaganda também padroniza os desejos em função dos objetos para a suposta satisfação. Os anúncios dos produtos garantem satisfação imediata e contínua. Exibem muito pouco o produto, mas enfocam o resultado feliz do seu uso – “sucesso”, “conquista”, “amor”, “inteligência”, “limpeza”, “felicidade” ou “beleza”. Enquanto o meio sócio-cultural, representado pela educação geral, ainda se vê carregado de repressão sexual, a mídia anuncia e promete satisfação imediata e realização de desejos sexualizados, fazendo uso, desta forma, das frustrações existentes. A mídia, ao dar visibilidade a determinados discursos construídos sobre o feminino, valoriza objetos e comportamentos e obrigam os indivíduos contemplarem e consumir passivamente imagens trazidas pelas telas. Neste sentido, as revistas femininas se insere  como promotoras de discursos e imagens, que procura padronizar a mulher acerca de um ideal de comportamento. E este, retrata os interesses de uma sociedade que sobrevive em função da ideologia do consumo como detenção de todo poder.



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