AMERICANAS
(MACHADO DE ASSIS)
O livro de poesias AMERICANAS de Machado de Assis, foi publicado em 1875 e em sua maior parte aborda a temática indígena dos índios brasileiros, mas fazendo referências a outras tribos americanas, além de poesias patrióticas e sobre temas sociais. O livro é composto pelas poesias: Potira, Niani, A cristã nova, José Bonifácio, A visão de Jaciúca, Cantiga do rosto branco, A Gonçalves Dias, Os semeadores, A flor do embiruçu, Lua nova, Sabina, Última jornada e Os Orizes. Potira é a história de uma índia que se casa com um homem branco fugindo de seu prometido na tribo que vai buscá-la na aldeia dos brancos, mas ela já colonizada e catequizada prefere morrer a trair a fé cristã. Niani é a história de uma índia da tribo dos guaiacurus também conhecida como tribo dos índios cavaleiros. Niani casa-se com Panenioxe e este vai para a guerra, sendo que ele resolve se casar com outra mulher de sangue que não é nobre e para humilhar o homem amado, antes de morrer Niani põe o nome de Panenioxe no seu cativo e o liberta. A cristã nova é história de uma tribo fluminense localizada em Niterói que é vencida pelos franceses que levam a índia cativa com eles. A José Bonifácio é uma apologia ao patriarca da independência brasileira. A visão de Jaciúca é a história de um índio que prevê o extermínio das tribos pelo colonizador. Cantiga do rosto branco é a história de uma cortesã que abandona o amante quando acaba o dinheiro dele. A Gonçalves Dias é um canto por ocasião da morte do autor da Canção do exílio. Os semeadores trata dos homens que adentraram os sertões brasileiros. Lua nova é uma canção a Jaci, a lua na língua dos índios. Sabina é a história de uma mucama que se apaixona por seu senhor que parte para a cidade e se engraça de outra mulher e a esquece. Última jornada também é uma história indígena, enquanto que Os Orizes faz referência a uma tribo extinta da Bahia.
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