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INSTINTO DE NACIONALIDADE
(MACHADO DE ASSIS)

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Instinto de Nacionalidade é um texto crítico de Machado de Assis publicado em 1873 em O Novo Mundo – New York, com a intenção de avaliar a produção literária da época.
Machado de Assis afirma que quem olhar para a produção literária da segunda metade do século XVIII irá perceber certo instinto de nacionalidade e a presença de certa cor local, entretanto ele acredita que é necessário mais estudos sobre as obras o Uruguay e o Caramuru de Bazílio da Gama e Santa Rita Durão respectivamente, pois seriam as obras precursoras da poesia brasileira.
Depois de todo um movimento indianista, entrou em vigor um pensamento que não acreditava que a literatura brasileira pudesse ser fundamentada apenas nos costumes semi-bárbaros e por isso podia alimentar-se dos assuntos que ofereciam à região, as matas, a natureza e o local de forma mais ampla.
Assim como a poesia, o romance também se fundamenta nos costumes indígenas na busca de uma nacionalidade e de uma cor local, tendo como maior nome do romance indianista o sr, José de Alencar, entretanto, para ser nacional, conforme Machado de Assis é preciso ser homem de seu tempo e deu seu país, além de possuir certo sentimento íntimo que nem todo escritor tem.
Assim, descrever a natureza, as plantas, as aves e as tribos, obrigatoriamente não quer dizer que há nacionalidade, uma vez que os escritores podem pecar na descrição das figuras e dos lugares.
Machado avalia os poetas do decênio de 1850 a 1860 e coloca nesse patamar os nomes de Álvares de Azevedo, Junqueira Feire e Casimiro de Abreu que mostram o entusiasmo desse movimento em busca da nacionalidade literária, mas que ainda precisam melhorar em certos aspectos, pois a poesia americana, na opinião de Machado exige imagens e expressões adequadas o que nem sempre se consegue. Na década de 1870 ele aponta os nomes de Crespo, Serra, Trajano, Gentil-Homem de Almeida Braga, Castro Alves, Luiz Guimarães, Rozendo Moniz, Carlos Ferreira, Lucio Mendonça e outros que segundo ele, ainda que alguns já pertençam à eternidade, podem servir de exemplo para os poetas que desejam chegar a grandeza da literatura ainda em fase de construção, construção essa que irá durar muito tempo e outras gerações. Porque esses escritores têm inspiração poética e intrepidez para construir uma literatura com a cor local.
Quanto ao teatro ele eleva os nomes de Martins Pena como talento sincero e original, além da produção de Magalhães, Gonçalves Dias, Porto Alegre, Agrário, José de Alencar com o Demônio Familiar e Mãe, além dos nomes de Pinheiro Guimarães e Quintino Bocayuva, mas apesar dos esforços destes autores o teatro parece não frutificar como deveria.
Quanto à língua ele observa a falta da pureza da linguagem, os solecismos e a excessiva influência da língua francesa.



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