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A Psicologia de Platão
(T. M. Robinson)

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Fédon

O capítulo Fédon do livro A Psicologia de Platão, apresenta conceitos sobre a alma, suas tensões e incompatibilidades. O autor ressalta a relação entre virtude e intelecção e a indissociação entre sobrevivivência da alma e cognição. O texto volta-se para a natureza da alma indicando a coerência ou incoerência das referências e faz menção aos dois pilares do pensamento de Platão: a teoria das Idéias e imortalidade da alma.
A morte é definida como separação da alma e do corpo e a linguagem utilizada por Sócrates é tomada como indicativa da independência entre os dois. O filósofo deve afastar-se do corpo e estar atento para a alma, esforçando-se para libertar a associação da alma com o corpo alcança a verdade pelo pensamento. A cognição exige distanciamento dos sentidos.
O autor traduz alma “só e em si mesma” como “pessoa interior” indicando as faculdades cognitivas. Utiliza os termos “o duplo de uma pessoa”, “contrapessoa” colocando em discussão a alma ser unicamente uma faculdade cognitiva.
Deste modo, embora mantendo a idéia de existência da alma anterior e posteriormente à morte, há uma modificação do esoterismo e da ética órfica pois a verdadeira virtude se faz via inteligência.
Apresenta mais um aspecto da alma: o princípio da vida. Abre-se uma discussão sobre a equivalência entre princípio da vida e reminiscência (princípio cognitivo) articulados respectivamente ao argumento dos contrários e ao argumento da reminiscência.
O autor propõe suspensão do julgamento em relação a uma definição ontológica da alma, concluindo que ela ora se apresenta como idéia “imanente” ora como intermediária entre Idéias transcendentais e objetos sensíveis
O sentido de alma conforme passagem (80BI-5) sugere que ela não é uma idéia mas que está mais próxima das Idéias do que do sensível havendo portanto uma inferioridade em relação às Idéias e uma superioridade em relação ao corpo (sendo estática e imutável).
Resumindo as colocações sobre a alma feitas no capítulo: contrapessoa, princípio intelectual, portadora de vida ou princípio de vida e talvez propriedade formal.
Fica então uma questão: a imortalidade parece estar provada mas em relação a que alma?

ROBINSON, T.M. A Psicologia de Platão. Trad. Marcelo Marques. São Paulo, Edições Loyola, 2007. p.59 a 72.



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